Breaking Bad literalmente explode cabeças. Literalmente. Literalmente!
Estou até tonta. Fiquei muito tensa com o final desse episódio. Não é que o andamento da trama como um todo não tenha sido fantástico, mas o final? Ah, o final. Ainda estou ouvindo aquela incessante buzina e imaginando o poder de corte daquele machado que finca no asfalto como se cortasse uma maçã. Sabia que Os Primos (que são chamados assim por serem primos do Tuco Salamanca, que fique claro) teriam alguma importância, mas não há como negar que aqueles dois dão medo, muito medo.
O fato de nunca abrirem a boca para nada é o pior. A falta de diálogo torna tudo imprevisível e aumenta o pavor. A sequência da compra dos coletes já tinha sido ótima e o toque final foi a caçada à Hank, em público, num estacionamento, em plena luz do dia.
Gosto também do modo como Breaking Bad trata a sorte. Eu havia dito que Hank precisava pegar um pouco da sorte de Walter emprestada e foi isso mesmo o que aconteceu. Talvez, se o cunhado não tivesse jogado com Pinkman e tentado proteger Hank de certa forma, as coisas não seriam assim. A bala mais poderosa cai no chão e produz a linda cena da morte de um dos primos, mas a dúvida ficou até o último segundo. Impossível saber a cabeça de quem iria rolar ali.
Preciso ainda, fazer um elogio à atuação de Dean Norris. Não é de hoje que ele faz bonito interpretando as inseguranças e traumas de Hank, mas “One Minute” foi além.
Aaron Paul também esteve ótimo. Seu desabafo e sua ira estavam guardados e deram força ao drama a esse episódio, que já é um dos meus favoritos de toda a série.
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