quarta-feira, 7 de abril de 2010

V 1x06: Pound of Flesh

Eu queria dizer que, assim como na semana passada, eu consegui pelo menos rir desse episódio de V. Não dá, simplesmente. E o pior, não há muito que dizer, além de resumir tudo em uma única palavra: chato.

Sofri para chegar até o final. Nada me interessou e fiquei com vontade de, sei lá, lixar as unhas enquanto os diálogos vazios e a nave de chroma key preenchiam a tela com mais e mais bobagens.

O problema é que a história de V não sai do lugar e nunca acontece um aprofundamento nos personagens. Talvez, o único que se salve seja Ryan, o lagarto que vive em meio aos humanos e, da Terra, quer comandar um dos braços da 5ª coluna. Além disso, o fato de Val estar grávida e termos tido uma amostra do bebê rabudo se mexendo, ajudam a criar certa empatia. Os demais, são dispensáveis.

Ninguém agüenta Erica querendo salvar o filho dos alienígenas. E o pior foi aquela conversa com ex-marido: “Nós temos de contar ao Tyler o que ele é”? Como assim, Brasil? Não me digam que Tyler nasceu mulher, mas o criaram como garoto, porque Erica sempre quis um companheirinho para aquele futebol de domingo. Muito papo furado pro meu gosto.

O padre só fica especulando com o repórter, e o matador de aluguel age como matador de aluguel, não se importando com absolutamente ninguém.

A arriscada invasão da nave de Anna, para mandar uma mensagem e convocar os soldados deu um trabalho imenso para 1,5 segundo de exibição da mensagem “John May Lives”. Para completar, o exército de Anna está crescendo e os suscetíveis a sentimentos humanos são rastreados e eliminados. No fim das contas, é como se Anna fosse o Hitler do espaço sideral. E até agora estou esperando o lago de sangue que o título prometeu.
Comentários
1 Comentários

Um comentário:

Daniel Barcelos disse...

O chá azul que o lagarto-homem deu pra esposa foi a cereja no topo desse bolo de idiotices... e o pior é que ainda não vou abandonar a série! hahahahaha