sexta-feira, 2 de abril de 2010

V 1x05: Welcome To The War


Está comprovado: o longo hiatus de V só prejudicou a série. Depois de quatro episódios, veio a pausa e agora, o retorno morno, quase frio. Não seria tão trágico se fosse um episódio entre tantos, mas recomeçar de forma tão pouco empolgante pode mandar esses visitantes para casa mais cedo.

Audiência é tudo. E V, do jeito que está, não vai durar muito. Nem vou entrar em comparações com Flash Forward, porque nada (NADA) é pior do que aquilo. V, porém, precisa de gás, de emoção, de novidades.

Já entendemos que a guerra está próxima, aliás, essa é a premissa da série. Uma guerra entre humanos e lagartos para ver quem fica com a bola, ops, com o planeta Terra. Todo mundo já compreendeu que os V’s são lagartos grandes e maus querendo dominar o mundo, quiçá, o Universo, e que não vão medir esforços para isso.

Também sabemos que, para o plano ser bem sucedido, eles precisam dos humanos, de alguma forma. Até aqui, sem novidades, certo? Então pra quê fazer mais um episódio focado nisso? É simplesmente inútil e cansativo.

O lance de Tyler é muito chato. Na boa, se ele quer tanto ficar naquela nave, que fique e exploda junto com os ET’s. Erica ter que bancar a mãe compreensiva e atuar na frente do filho, é demais para minha cabeça, tudo porque a jaqueta V atua também como filmadora e , dizem as más línguas, MP3 Player.

Entre as coisas interessantes estão o real efeito do R6, que serve como rastreador. Padre Jack, recém curado pelo próprio inimigo já é um dos humanos rastreáveis. Ryan e a gravidez de Valerie podem render coisa boa. Especialmente se nascer dali um alien tão fail quanto o da versão original da década de 80. Seria o máximo. Erica tendo de recrutar um mercenário para a guerra é outra coisa ótima,embora não vá ser de grande ajuda.

Digo isso porque Anna está montando seu próprio exército e ela não precisa recrutar mercenários em quem não confia. Para Anna, basta escolher um bofe bem musculoso, ligar a máquina de fumaça, num estilo meio Emmanuelle, virar a cara do moço, que é pra não gamar e mandar bronca. Em menos de 5 segundos o exército está sendo gerado e o melhor é que depois de comer, Anna pode comer o moço. Dessa vez, literalmente.
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