É simplesmente impossível decidir se Jackie é boa ou má. Essa dualidade na personagem é tão absurda que torna tudo mais interessante e faz de ‘Caregiver’ um dos episódios mais surpreendentes da série.
Não foi apenas o final que me deixou de boca aberta. Todo o conteúdo da trama pedia essa reação. Seja nos momentos ridículos de Dr.Cooper, que está na competição pelo personagem mais cômico com Zoey, seja na revelação sobre O’hara.
Impossível não gostar das caras de Akalitus ao lidar com enorme ego de Cooper. As reações dela são excelentes, mesmo quando ela não diz nada. Zoey e sua gravidez indesejada são mais um elemento bizarro. Grávida do irmão do cara que ela gosta, ela pode encontrar um pai para o rebento no paramédico desesperado, que se declara disposto a assumir tudo.
O’hara lésbica foi absolutamente inesperado, mesmo depois de ela dizer que também tinha namorada, enquanto pecava livremente na capelinha do hospital.
O dia de trabalho de Jackie, que teve imigrante ilegal liberado da algema e enfermeira irresponsável indo para o xadrez, não poderia ficar melhor, não fosse pelo guarda para a pill-o-matix. Roubar remédios diante daquele que deveria evitar que isso aconteça certamente traz um prazer especial.
Para completar o episódio cheio de menções ao filme Alice in Wonderland, de Tim Burton, Jackie entra no buraco do coelho e revida a escapadinha de Kevin com sua arquiinimiga. Quem fica mais do que feliz é Eddie, que consegue atenção e uma compania para ir ao cinema.
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