quinta-feira, 15 de abril de 2010

Brothers and Sisters 4x18x19: Time After Time (Parts 1 and 2)

Até agora, estou tentando entender porque os produtores de Brothers and Sisters apostaram num episódio duplo. Cansativo e pouco útil para o rela andamento da trama, seria melhor para o público que a história fosse contada em semanas diferentes. Como já diz o título, a viagem através do passado esclarece algumas dúvidas e até apresenta elementos inesperados, mas nem assim a série consegue emocionar como fazia antigamente.

No começo, eu adorava Brothers and Sisters. Com o tempo, isso mudou. Aliás, preciso ser justa. Meu desgosto tem data específica, no famigerado surgimento de Ryan. Foi ali que eu perdi a paciência com esse monte de clichês chatos. Digo isso, porque sou amante de clichês e geralmente, lugares comuns me pegam sem dificuldade.

A impressão de que, em algum ponto, a série se perdeu, permanece e por isso, 1h20 de episódio não são a melhor maneira de reconquistar o público e o terreno que a produção vem perdendo. Quero dizer, até poderia ser, se em 1h20 os roteiristas conseguissem trazer de volta a essência da série, que era capaz de fazer rir e chorar, com a diferença de alguns minutos.

Como todos sabem, tivemos flashbacks. Voltar aos anos 1980 virou moda e assim, Sarah, Tommy, Justin, Kevin e Kitty estão na adolescência ou infância. Toda essa viagem no tempo tem apenas um propósito: explicar a relação de Nora com Dennis York.

Confesso que achava que daí, sairia algo estúpido como Tommy ser filho de York, mas em comparação com o que foi mostrado, minha ideia chega a ser inovadora. Não que eu esperasse o drama de Kevin, que numa briga boba, deixou um amigo na cadeira de rodas, embora não soubesse disso até hoje. O problema é que, mais uma vez, apostaram nessa maternidade protetora e sem limites de Nora, que esconde o que aconteceu do filho, para evitar traumas e sofrimentos. Acho que seria demais pedir que Nora se mostrasse uma mulher com algum defeito de caráter, especialmente se infidelidade estivesse envolvida. Eu até entendo que essa não seja a característica da personagem, contudo, a novidade seria bem vinda.

Saindo desse drama, que era o GRANDE SEGREDO e o GRANDE MOTIVO de Nora querer vender a Ojai para York,vamos aos fatos bons. Gostei bastante da atuação de Matthew Rhys durante a descoberta. Ele conseguiu tornar todas as reações bastante humanas e críveis.

O casamento de Justin e Rebecca, que finalmente saiu, foi o fim de uma história arrastada. Todos agradecemos. A dobradinha Nora e Holly, num estilo Telma e Louise, rendeu muitíssimo. Todo o humor do episódio foi graças às duas, que enganam York, roubam carro e até vão para a cadeia juntinhas.

Para completar, a grande patacoada que é Narrow Lake: Nora Walker. Ou seja, sem lago, sem água, as misteriosas terras de William são mais um deserto, que, para Nora, guardam o futuro da família e posso até estar enganada, mas esse futuro tem cheiro de petróleo.
Comentários
1 Comentários

Um comentário:

Pedro Freitas disse...

A atração do episódio foram mesmo, sem dúvida, Holly e Nora, que levaram o episódio duplo nas costas. Houve muita enrolação na 1ª parte, mas a 2ª parte se desenvolveu de forma positiva.

Foi um episódio que trouxe muita alegria ao acabar com grandes enrolações da temporada: o que é Narrow Lake, o câncer da Kitty, o segredo da Nora pro Dennis (por mais ridículo que seja) e o casamento entre Rebecca e Justin.

Tudo aquilo que era a maior chateação dessa temporada foi concluído e agora podemos desenvolver histórias mais interessantes, como a campanha da Kitty ao Senado ou alguma iniciativa da Ojai na área descoberta, que pode, sei lá, ser uma reserva de petróleo? haha.

E que Ryan Lafferty não apareça mais!
Um beijo, Camis!