O penúltimo episódio de Nip/Tuck foi sofrível e anuncia uma Series Finale tão porca quanto. Com os pacientes em segundo plano, velhas histórias reaparecem e ajudam a transformar o que já não fazia sentido num non sense maior ainda.
A história do casal Krieger foi até bacaninha. Dois velhinhos judeus querendo se livrar das marcas do holocausto, tatuadas na pele. O desfecho em que se descobre que o marido era, na verdade, um alemão nazista que prometer viver entre aqueles que tanto feriu foi interessante e ajudou Sean a tomar uma decisão quanto a seus filhos.
Julia voltou e está para se casar novamente. Arrumou um bofe inglês e quer morar na Inglaterra. Como sempre, Christian tenta dormir com ela e Sean faz o mesmo. Dessa vez, foi tudo em vão. Julia seguiu em frente e quer mais é se livrar desse triângulo eterno. Sean, ainda esperançoso de que o casamento com a ex um dia fosse retomado, começa a notar que isso nunca irá acontecer, dando à Julia a autorização judicial para se mudar com as crianças para outro país.
O pior de tudo, porém, é o reaparecimento de Ava. Lembram dela? Impossível de esquecer a transexual que me mexeu com a cabeça de Matt logo no começo da série. Seis anos depois, ela reaparece com um bebê roubado e doente, que precisa de cirurgia plástica para se livrar das marcas deixadas pela Leishmaniose. Christian só quer distância de Ava e Sean, apesar de sentir compaixão pela criança, pensa o mesmo. Eles só não esperavam que Matt ainda sentisse um amor sem medidas por ela e resolve abandonar a noiva no altar para fugir com Ava, numa limusine brilhante.
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