Eu não quero que Life Unexpected seja cancelada. Não é novidade para ninguém que a CW ainda não tem um parecer definitivo sobre a continuação da série, mas depois de ver esse episódio, minha opinião está mais firme do que nunca.
Assim como a maioria eu acho Lux uma chata. Não posso negar que ela é boba, mimada e birrenta, mas, como pudemos ver, para tudo existe uma razão. O problema que todos nós apontamos está no exagero. É claro que uma garota abandonada e que passou a vida em lares de adoção e hospitais tem seus dramas, traumas e mágoas. Ninguém duvida disso e ninguém acreditaria na personagem sem esses fatores, porém, apostar apenas nisso não tem sido uma boa saída para a série. Depois de ver essa verdadeira terapia em família e o desabafo de Lux, espero que o foco mude. Aliás, acredito piamente que essa é a intenção dos roteiristas. Lux finalmente pode ver que Cate e Baze estão presentes e vão lutar por ela e eu espero que ela também esteja disposta a lutar por eles, porque essa é uma briga que exige cooperação de grupo.
No começo, vi o velho padrão se formando, com o lance de Bug. Cate tenta e fracassa, Baze paga de herói e fracassa, Lux acaba insatisfeita em ambas as equações. Foi mais ou menos assim, mas o resultado acabou diferente com a adição de Ryan.
Eu olho para ele de um jeito estranho. Tenho aquela sensação de que ele está ali por tempo limitado. Penso que se Cate e Baze estiverem juntos – e isso parece óbvio- Ryan vai sumir do mapa. Por enquanto, me pego dividida. Ao mesmo tempo em que gosto da ideia de Cate e Baze, torço por Cate e Ryan. É bizarro, mas é verdade.
Por isso, nem preciso dizer que adorei o modo como as coisas acabaram nesse episódio e é por coisas assim que eu digo e repito: Eu não quero que Life Unexpected seja cancelada.