Tenho que dizer: a fórmula de House me cansa, mas continuo fiel à série por um monte de fatores que ainda fazem dessa, uma das melhores produções no ar. Dessa vez, porém, gostei do caso da vez e vou me gabar, dizendo que eu sabia o motivo antes de House juntar as peças do quebra cabeça.
Não estou falando que sabia o diagnóstico de Abby nem nada disso. Mas estava tão óbvio que o pai do Nick tinha dormido com ela, que sinceramente, House deu bobeira. Porque diabos o pai do namorado da garota ficaria tão prestativo no hospital? O único motivo era esse mesmo, que acabou se revelando como a causa de uma reação alérgica massiva, que fazia o corpo de Abby lutar contra o casulo de um parasita egípcio, adquirido por meio do esperma do velho. O mérito desse caso não está na resolução em si, mas no processo de diagnóstico, que foi bem diferente e interessante.
Outro ponto positivo foi o foco em Taub e seus dramas conjugais. Esse sim, me enganou direitinho. Eu aqui, jurando que ele era fiel à esposa e no fim, Taub está traçando as enfermeiras. A coitada da esposa, que parecia louca e obsessiva tem toda a razão de temer por seu casamento.
O grande destaque fica para Wilson, atormentado por House por não ser capaz de mobiliar a casa sozinho. Ele apela para aluguel e até tenta escolher os móveis, mas acaba chamando uma decoradora indicada por Cuddy. A peça principal da casa, no entanto, Wilson escolheu a dedo. Um órgão, desses de trilha sonora de filme de terror, enfeita um dos cantos da sala e é um presente para House que recebe o presente com um sorriso no rosto, satisfeito com o que isso quer dizer sobre a personalidade de seu melhor amigo.
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