segunda-feira, 29 de março de 2010

Grey's Anatomy 6x18: Suicide Is Painless


Saindo do estilo comédia romântica, Grey’s Anatomy aposta num mergulho pelas profundezas do drama. Não poderia ser diferente. Deu certo, mais uma vez.

Owen Hunt se tornou um de meus personagens favoritos e, por isso mesmo, agradeço por um episódio em que ele é o astro central. Fazia tempo que os traumas de guerra dele haviam sido deixados de lado, mas agora, o assunto retorna com força total.

A difícil relação com Teddy também entra na berlinda e conhecemos os dois na vida militar, onde a tensão e as decisões difíceis são rotina. Sem dormir e atormentado pelos fantasmas do passado, Owen fica entre Teddy e uma paciente terminal de câncer, que quer ajuda para morrer. Ele mergulha em flashbacks que mostram Teddy com um alento no meio da guerra, e uma resolução muito complicada e que marcou Owen para sempre. Deixar um amigo morrer não é fácil. Mesmo pensando no alívio para a dor, existe a dúvida sobre o que é certo ou errado. No caso de Owen, que lutou como pôde e viu o resgate chegar momentos após atender o desejo do colega e deixá-lo sangrar até a morte, a sensação de que poderia ter tentado mais é impossível de deter. Anos depois, diante desse caso de câncer, ele ainda está apavorado com essa ideia, mas é quem dá a força necessária pra que o marido da doente possa prosseguir sem titubear.

Sem dúvida, a relação com Cristina está abalada e, embora Teddy tenha escolhido afogar as mágoas com Mark Sloan, está claro o que vem por aí.

Para Callie e Arizona também pode ser o fim da linha. Depois de muito pensar e temer, Callie decide dizer que sim, quer ter filhos um dia, num movimento claramente arriscado. Tivemos ainda Derek roubando cirurgias de Meredith e Richard começando a conviver melhor com sua nova função no hospital. Até mesmo a velha amizade com Derek começa a ser retomada já que agora, com os papéis invertidos, eles parecem precisar um do outro, mais do que nunca.
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