terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Brothers and Sisters 4x15: A Valued Family

Depois de duas semanas, Boring, digo, Brothers and Sisters retorna a atende dois de meus apelos. Trouxeram de volta os homens que eu tanto pedi e implorei. Luc e Alec, que eu gosto de chamar intimamente de ‘bofe do parquinho', reapareceram, mas somente um deles fez a diferença, pelo menos por enquanto. E nem foi tanto assim. Para dizer a verdade, tivemos um episódio quase frio, de tão animador.
Não adianta me dizer que tenho má vontade com a série. Sejamos sensatos. Essa temporada está uma ‘bela porcaria’, como já diria minha avó Miriam, muito sabiamente. Aliás, fosse ela a ver uma série tão sem sal, não pensaria duas vezes em pegar o telefone e reclamar com o fornecedor, tamanha a falta de respeito. Pior, ela devolveria o episódio ruim na mesma hora e passaria um bom esbrega à italiana nos roteiristas preguiçosos. Como essa é uma série de família, não faz mal eu misturar a minha por aqui, especialmente quando poderia tornar tudo mais interessante. O problema é que os dramas familiares dos Walker estão cansativos e cheios de rodeios inúteis, a começar pelo lance de Holly (róli) e o velho nojento que quer trocar sexo por sociedade. Na última hora ela desiste de ferrar com os Walker, só porque ouviu Nora dizer que ela é parte da família. Então era só dizer isso para evitar tantos problemas? Se Nora soubesse tinha adotado Holly (róli) de papel passado. Aliás, quando a família descobre sobre a venda, Nora segue pronta para armar um salseiro à moda de Regina Duarte em Rainha da Sucata. Lá estava ela, dona da razão, quando Holly (róli) avisa que voltou atrás e revela os planos escusos do velho nojento que quer trocar sexo por sociedade. Nora faz cara de espanto e fica por isso mesmo.

Ainda no ramo Holly (róli) da família, Rebecca perdeu o bebê. Só falta saber agora qual será o problema de fertilidade irreversível que ela terá para as buscas por adoção terem início. Justin chorando pela perda do filho me fez pensar se era alegria ou tristeza, já que ele rejeitou tanto a criança que ela achou melhor não entrar para a família Walker e tentar a sorte novamente na próxima rodada de distribuição de pais.

Toda essa história rola no calor do dia dos namorados, onde Sarah se esforça muito para presentear Roy e vice-versa. A melhor coisa do episódio foram os momentos “que coincidência!” na galeria de arte, quando Sarah se apaixona por um quadro, sem saber que ele foi pintado por Luc. A decepção dele ao descobrir que sua fã está de bofe novo é tanta, que ele se recusa a dar as caras na exposição. Deixando tudo mais bizarro, Roy presenteia Sarah com o quadro e ao mesmo tempo termina com ela, sem mais, nem menos. Achei ótimo. Assim Sarah pode ir até a galeria para dar uma de mulher independente que paga pela própria arte e conhece o maravilhoso artista que pintou o intrigante quadro. Nem preciso dizer que rola pegação ali mesmo e só Deus sabe se o quadro e as paredes da galeria vão suportar a pressão desse momento.

Deixando por último o lado realmente boring, tivemos a história de Kitty e seu anúncio oficial como candidata. A aparição de Alec se dá aí, quando a assessora de Kitty investiga até o mínimo rastro de sujeira e telefona para o bofe do parquinho sem se identificar. Não nego que o achei acabado e precisando de um bom corte de cabelo, ou seja, decepcionou na aparição. A única coisa realmente estranha foi vê-lo armando o bote para pegar a pessoa intrometida juntamente com Robert, que até pergunta se teve brincadeira de gangorra com Kitty e Alec, mas leva tudo na boa, como se ele e o outro fossem velhos amigos, agindo em prol da namoradinha que dividiram durante a adolescência.
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