Sempre achei que Helo era mal aproveitado em Battlestar Galactica e esse episódio completamente centrado nele prova que sempre tive razão e que ele é mais do um braço bem malhado na regata militar apertada.
Tendo que trabalhar no limite, organizando a vida de refugiados num espaço apertado e que não comporta nem a metade deles, ele ainda tem de lidar com o ego de Coronel Tigh e com um médico civil controverso, que se revela um psicopata potencial e adora eliminar os pacientes de planetas que ele considera dispensáveis. Os que mais sofrem nesse verdadeiro processo de seleção, são os habitantes de Sagittarion. Avessos à medicina eles acabam virando alvo fácil em meio a uma epidemia.
Helo, estressado com a carga de trabalho, no começo acha que as acusações de uma mãe que adora de perder o filho são apenas mais um caso de reclamação sem fundamento, mas ele resolve investigar e levar o problema até Adama, que o acha intransigente e fantasioso.
O problema é que Helo estava certo, mas, sendo casado com uma cylon, acaba levando a fama de querer ser diferente de todos e chamar a atenção. Um egocêntrico, por assim dizer, que só pensa em si mesmo e no que pode conseguir acusando um médico de matar seus pacientes.
Quando Dualla, que é uma Sagittariana, procura o mesmo médico, Helo se desespera. No limite da situação, quando tudo estava no estado mais crítico, é Tigh e o Dr. Cottle quem vem em seu auxílio, logo após descobrirem que os habitantes de Dogsville estavam mesmo sendo dizimados por uma toxina, que era injetada como se fosse um medicamento.
Com tudo esclarecido, Helo recebe um pedido de desculpas e, pela primeira vez em muito tempo, vai ter uma noite mais tranqüila, em compania de Sharon e da pequena Hera.
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