domingo, 3 de janeiro de 2010

Battlestar Galactica 1x08: Flesh And Bone


Verdade seja dita, não tem muita coisa acontecendo nesse episódio. Ele serve mais para nos fazer pensar do que qualquer outra coisa. Desde que comecei a série eu já passava um bom tempo esmiuçando toda essa coisa de Cylon. Se eles são humanos, máquinas, se possuem alma, se podem ser bons, como tudo funciona...


Como sempre, é impossível chegar a uma conclusão. Os Cylons como Number Sex e Boomer são mais humanos do que muitos de nós. Por outro lado, há certos traços de programação que não passam despercebidos.

‘Flesh And Bone’ é justamente sobre isso e coloca Starbuck frente a frente com um exemplar de Cylon, quando a tripulação identifica um deles em uma das naves. Comandante Adama que só se livrar dele, mas a presidente Roslyn exige um interrogatório. Mais uma vez, fico com a impressão de que essa mulher, muito metida a compreender e incluir, não sabe nada de nada e só faz cagada.

Ao tomar essa atitude ela permitiu que o Cylon gerasse pânico, ou pelo menos, tentasse. Ele avisa que existe uma ogiva nuclear a bordo de uma das embarcações e não pretende dizem em qual delas, a menos que Starbuck fale com ele.

A fixação por saber o nome dela é algo que definitivamente não entendi, mas aposto no jogo mental, que rola solto entre os dois, durante toda a sessão de tortura/interrogatório. Cheguei à conclusão de que Starbuck é o Sayid de saias, ou quase isso. Ela tenta mostrar frieza e estar sempre no controle, mas a situação é mais complicada do que isso.

No final das contas, toda aquela conversa sobre Deus, Kobol e a Terra acaba atingindo a tenente em cheio, tanto que começa a cogitar a existência de uma alma dentro da torradeira.

Uma das coisas bizarras do episódio foi o sonho da presidente Roslyn, que acabou Le dando a ideia de jogar o Cylon direto na imensidão negra do universo. Pouco antes, porém, ele teve a chance de plantar a semente da dúvida, dizendo a ela que Adama é um Cylon.

Aliás, esse lance de Cylon continua estranho demais, especialmente quando falamos de Boomer. Em Caprica ela parece fazer jogo duplo, como se não soubesse ainda que rumo tomar em relação à Helo. Também não percebo o porquê da fixação de Number Sex nos sentimentos que Helo pode ter por Boomer.

Na nave, ela coloca Gaius contra a parede e exige ser a primeira a passar pelo detector de Cylons. Não deu outra: positivo. Mas Gaius, por algum motivo estranho, guarda a informação. Boomer fica feliz e contente, livre para - mais uma vez - ficar alisando aquele caça inimigo trazido por Starbuck, com cara de quem está sentindo um prazer mais do que sexual.
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