Friday Night Lights não é uma série coloridinha. Justamente por isso – entre outras coisas - gostei dela logo de cara. A filmagem meio ‘vida real’, câmeras tremidas e o cinza uniforme da cidade de Dillon, mostram que a série é mais do que mais uma produção teen.
Acho que essa escolha dos produtores demonstra que eles querem ir muito além disso, aprofundando no drama e mostrando mais os aspectos difíceis da vida da equipe e doa familiares do Panthers.
Nesse segundo episódio, vêm à tona todas as dificuldades encontradas após o acidente de Jason Street. A namorada dele, Lyla, tenta animá-lo e ser positiva, mas a verdade é que os médicos já têm a palavra final: ele nunca mais vai andar. Aposto como veremos, ao longo da trama, uma história de superação e retorno triunfal.
Os colegas de time, como Smash e Tim, lidam de modos diferentes com o que aconteceu. Um quer aproveitar a chance de se tronar o líder dos Panthers. O outro nem consegue visitar o melhor amigo no hospital e foge da realidade.
Já Matt, que enfrenta mais pressão do que nunca para fazer um bom trabalho como novo quarterback titular, conhece um novo mundo, onde ele é uma celebridade e tem até uma escrava voluntária para fazer suas vontades.
O treinador Taylor, também pressionado e tendo de ouvir pitaco até do próprio gato (isso, se ele tivesse um), segue o conselho da esposa e vai tentar transformar Matt num jogador de altíssima qualidade.
Conhecendo mais de perto a vida do jogador, que vive só com a avó e precisa trabalhar para manter a casa, Taylor arma sua estratégia de motivação e faz Matt acreditar que pode conseguir o que quer. Se o sonho do menino pobre vai se realizar, já é outra história.