Depois de muito drama em One Tree Hill, eis que somos brindados com episódio leve e do tipo que não acrescenta nada na história. Mesmo assim, é bom de ver, especialmente porque, como sempre, a CW dá um show no quesito roteiro.
Foi muito educativo. Quem viu aprendeu todos os benefícios do Brownie de Maconha e teve algumas lições sobre como assustar crianças contando histórias de terror. Brooke e Haley chapadas foi demais. Uma, toda paranóica, a outra abobalhada e na larica. Trilha sonora de Reggae marcou presença enquanto elas mandavam ver no brownie. Ou, quase todas. Drama Quinn ficou de fora, rindo da cara alheia e inventando coisas como chamar uma vidente. Zelda, uma velha muito Creepy, não falou coisa com coisa, mas disse pra Drama Quinn que um homem precisava muito dela naquele exato momento. Enquanto ela vai atrás de Clay, que continua na Terra da Fantasia com a esposa-fantasma, Haley e Brooke encaram a falta de luz e a fúria do coelho de Jamie, aterrorizando o armário.
Como eu disse, Drama Quinn bate à porta de Clay, que a manda embora para passar mais tempo com seu personal ghost. Mas, começa a chuva e em One Tree Hill, isso significa que os personagens ficarão ensopados e terão uma conversa significativa/reconciliação. Clay acaba revelando que era casado e que a mulher morreu daquele jeito estúpido e os dois acabam conversando a noite toda na praia. Sinal de que teremos novo casal em breve.
Mas, se as meninas tiveram sua noite, os meninos foram acampar. Julian incluso, apesar da má vontade dele e dos demais. Como todo bom clichê, essas experiências com mato e barracas acabam de dois jeitos distintos: Ou os caras descobrem que são gays e se pegam firme nas tendas (aka Brokeback Mountain) ou então, ficam amigões. Deu a segunda opção, mas momentos memoráveis saíram desse acampamento. O melhor, saiu da boca de Jaimie, que aterrorizou o coleguinha, Chuck, com a história verídica de Nanny Carrie. Muito mais assustado que a bruxa manca de Julian, mas ambas serviram pra deixar o pobre Chuck de calças molhadas.
Aliás, esse lance serviu para determinar novos rumos nas carreiras de Skills e Mouth, que vão apostar, respectivamente, no treinamento de estrelas de cinema em basquete e em um jornal espostivo na Internet.
Agora, o legal mesmo foi ver Dan Scott em seu transplante de coração. Num baita pulgueiro que sinceramente, melhor seria se tivessem pegado o coração da boca do cachorro (RELEMBRE AQUI ESSE MOMENTO INESQUECÍVEL) e implantado nele. Sujeira era pouco. Sem falar que, Dan Scott só não morreu por que tem pacto com o Capiroto. Seria impossível não ter uma infecção naquele lugar. E Rachel, toda montada, parecia uma traveca no meio da espelunca hospitalar. Não me estranha que ele tenha pesadelos com o menino que "doou" o novo coração. Rachel pagou para que a família dele desligasse os aparelhos e, ainda assim, não se acha assassina. Mas, o importante mesmo é que finalmente veremos o retorno de Dan Scott à Tree Hill. O bom filho à casa torna. E o mau, também.
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