Um episódio pior que o outro e Nip/Tuck não aprende. Insiste em tentar matar pelo menos um personagem por vez e conseguir somar o maior número de psicopatas numa série. Acho que só perde para One Tree Hill, que faz uma competição bacana nesse quesito.
Em 'Abigail Sullivan' não tivemos nada de bom. Nem mesmo a volta de Julia levantou a moral e foi, na verdade, muita chata. Ela aparece depois de ter a família toda praticamente dizimada na mesma noite. Matt baleado, Connor e Annie intoxicados por gás. Uma beleza, não é? O pior foi ver Sean com cara de mamão ao descobrir que estava na lista de óbitos da viúva negra. Praticamente deve a vida a um psicopata. Esse, aliás, fez serviço completo. Arrancou coração, cabeça e dividiu o corpo em pedacinhos, que era para ter certeza de que essa não volta mais dos mortos. E a situação só piora para Sean. Para variar, exploraram mais uma vez o lance de quem é mais pai de Matt. Christian acredita que só uma boa temporada na cadeia vai fazer Matt se endireitar. Sean não concorda, mas diante de mais e mais irresponsabilidades de nosso cover de Michael Jackson favorito, ele acaba concordando e ajudando Christian a mandar Matt para o xadrez. Tudo isso, acabou numa imensa crise existencial e Sean, depois de se desfazer ds cinzas e da aliança de sua recente e feliz união com Teddy, arranca as roupas, paga bundinha e vai pro mar que nem oferenda.
Tivemos ainda o caso de Abigail. Tosco. Uma mulher que conviveu por mais de 40 anos com sua irmã gêmea grudada ao corpo. Não era caso de siamêsas, não. No útero, ela absorveu o corpinho do que seria a irmã e, convivendo com uma mãe no mínimo biruta, ficou com bracinhos e perninhas no ombro a vida inteira. Livre de Moira (sim, a coisa tinha um nome), Abigail fica lelé e quer botar a "mãozinha" dela de volta, em seu ombro, para acalmá-la durante os recitais de piano. Bizarro é apelido.
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