sábado, 21 de novembro de 2009

Grey's Anatomy 6x10: Holidaze

Engrossando a lista de séries que entram em hiatus, nos despedimos temporariamente de Grey's Anatomy, que só retorna em janeiro de 2010. Então, é bom ir se preparando para esse tempo de separação, que até poderia ser pior, se a série tivesse nos deixado um cliffhanger decente. O episódio em si, foi muito bom, desenvolveu as histórias que eu já esperava e trouxe novidades. Tivemos uma pequena corrida no tempo também, já que as tramas de Holidaze se desenvolvem aos longo dos três grandes feriados de final de ano nos Estados Unidos.
Começamos pelo Thanksgivin, quando Mark Sloan recebe a visita de uma garota loira no hospital. O olhar de 'comedor' até se animou, mas a garota acaba se revelando a filha dele, com um caso do passado e que Sloan ignorava até então. Estava mesmo demorando. Sempre esperei que Sloan tivesse uma penca de filhos perdidos por aí e titia Shonda não decepciona no clichê. Como era de se prever, a relação entre pai e filha é a pior possível e leva zero no quesito comunicação. A cena mais desesperadora do episódio saiu dessa dinâmica. Lexie, que se perde na loucura de ter uma "enteada" que é quase de sua idade, picava e picava o salsão. Quase morro, só de imaginara a cena e confesso que ficava em voz alta: "isso não vai prestar, isso não vai prestar". E não prestou. Lexie decepa a ponta do mindinho com a faca e solta um "ops". Não sei vocês, mas eu fiquei muito nervosa com isso. No final das contas, Sloan (a filha) se abre com Sloan(o pai), revelando que está grávida e não tem para onde ir. Mesmo não sabendo exatamente como ser um pai, ele resolve acolher a garota para mais momentos vergonha alheia e olhares engraçadíssimos.
Dessa vez, Alex Karev foi deixado de lado, Izzie sumiu novamente e os internos do Mercy West não tiveram vez. Callie e Arizona apareceram pouquíssimo e o foco voltou-se para a relação entre Meredith e o Chief, que está com problemas para enfrentar que é alcoólatra e já não consegue fazer uma sutura com as mãos firmes. Quem diria que Meredith seria a babá do Chief? E quem diria que ele se agarraria justamente a ela? Essa história toda continua depois da pausa e pode levar Meredith a entender melhor os problemas de Tatcher, que levou um belo esbrega da filha durante a noite de Natal. Também acho que está na hora de arrumar uma novidade para esse casamento dela com Derek. Tudo anda muito parado e muito mais do mesmo.
Os casos de destaque também foram interessantes. A garota sem coração, que operou o intestino com anestesia local foi uma cena muito bacana, com todos os residentes cantando músicas natalina para distraí-la da dor enquanto estava na mesa de cirurgia, em pleno Natal. Para começar o ano bem, ela ganha um coração novo e um pedido de casamento do namorado que acabara de conhecer, mas que enfrentou tudo ao lado dela.
O Ano Novo também começou bem para o garotinho com um obstrução no cérebro. Sem poder operá-lo por causa do equipamento grandes demais, Derek, Arizona e Sloan se unem e criam um novo aparato médico, pago com o dinheiro do bolso deles, já que a crise financeira no hospital continua. Gostei bastante de vê-los todos na sala de cirurgia, salvando criança e fazendo a contagem para o 'Happy New Year' ali mesmo. Foi um pouco cafona e sentimentalóide, sim, mas aprovei mesmo assim.
Miranda Bailey também teve destaque. O pai dela aparece e todo o esforço dela em esconder seu divórcio acaba em críticas severas. Mas, como conhecemos Bailey muito bem, nada disso fica sem resposta apropriada e o pai precisa engolir cada uma das palavras que disse, embora ela acabe compreendendo a decepção dele em ter sido deixado de lado na vida da filha.
E finalmente, falarei do que eu mais gostei em todo o episódio, que é o triângulo amoroso entre Cristina, Hunt e Teddy. Já disse que adorei nossa Deusa da cardio e mesmo ela sendo a rival de Cristina, existe um enorme carisma na personagem. O problema é que eu definitivamente amo o casal Cristina/Hunt e não queria que eles se separassem. Fiquei apreensiva ao sentir os olhares de Teddy e Hunt, que culminaram naquele momento revelador no hospital. Achei que ia rolar pegação ali mesmo e Cristina ia dançar. No entanto, Hunt sobe no meu conceito, em todos os sentidos da palavra. Que homem e que pegada! Foi fenomenal! Cristina, que de tonta não tem nada, percebe o clima estranho e joga na base da sinceridade. Ela não esconde quem é e que não nada perfeita e avisa que não quer que Hunt se sinta na obrigação de continuar com ela, mesmo com tudo o que os dois já passaram. A resposta dele, em forma de beijo apaixonado/declaração de amor, me deixou boquiaberta e bem invejosa da colega.
Como já disse, só achei mesmo que faltou um cliffhanger forte, que nos deixasse loucos por mais Grey's Anatomy. Porém, quando penso no final da temporada passada e o retorno, nessa fall season, que foi decepcionante e cretino ao limite, começo a pensar duas vezes. Melhor tomar cuidado com aquilo se deseja.


Comentários
1 Comentários

Um comentário:

Anônimo disse...

Hunt e Cristina valhem a pena x3