sábado, 12 de setembro de 2009

Glee 1x02: Showmance


Finalmente, Glee! A longa espera valeu a pena. Depois do piloto excelente, Showmance não decepcionou, apesar de muitos comentários negativos que a série vem recebendo. Aliás, acho normal. Não é todo mundo que gosta desse estilo de série. A recomendação é não assistir, por que vai ter muita música mesmo, embora Glee, pra mim, não seja um musical e sim, uma comédia. Musicais geralmente tem aquelas canções que servem como diálogos e, apesar das músicas expressarem um momento dos personagens, não são necessariamente uma substituição da fala. Tudo bem que teve o momento Rachel no final, mas, via de regra não vai ter ninguém saltando no corredor e sapateando a troco de nada.

Então, o Glee Club começa a aparecer. E lógico que Sue Sylvester - o monstro do shake de proteína - não gosta nadinha disso. Ela tenta intimidar Will, mas nem consegue. O problema é que realmente, ele precisa dobrar o número de integrantes no grupo ou nunca poderá se inscrever no Regional. A grande chance de atrair novos participantes é a Assembléia da escola, mas Rachel, Finn e cia não gostam muito da ideia de cantar "Freak Out", clássico Disco que levou o Regional de 1993. Todos concordam que a música é muito gay e que para convencer alguém, precisam de algo moderno ou então estarão dando um passo à frente no suicídio social. Quando Will faz uma performance com hip hop, direito a dancinha malandra e tudo o mais, eles pensam ter conseguido a música perfeita. O problema é que o professor está irredutível e não aceita a troca. Rachel, que está toda melosa para o lado de Finn quer mudar isso. Os dois se unem para fazer panfletos e são pegos por Sue que exige uma providência do diretor, já que os alunos do Glee tiveram a audácia de fazer 17 cópias na máquina exclusiva do Cheerios. Como o diretor Figgins se mostra contente com a proposta de Will, de fazê-los pagar pelas xerox, Sue se vinga deixando aquel grude de shake de proteína no chão para ele limpar, já que a escola está sem zeladores para economizar.

Aliás, é nessa que Will vê sua chance de ganhar uma graninha extra, especialmente agora que a esposa está grávida e quer uma casa nova cheia de detalhes chiques que ele não pode bancar. Então, lá vai Will limpar privada por uns trocados a mais e logo de cara, recebe a ajuda de Emma, limpeza freak, que até revela a história de seu TOC, que começou quando o irmão a empurrou dentro de um lago de bosta de animais de fazenda. Inesquecível. Ali, rola um clima entre eles, mas Will está pra ser papai e Ken a lembra de está se metendo com um homem casado. O que Will não sabe e nem vai saber por algum tempo é que Terri não está grávida coisa nenhuma. E como se sente culpada, pelo menos diz pra ele largar o emprego extra.

Com a Assembléia chegando e Rachel cada vez mais atontalhada atrás de Finn, ela invade um território perigoso: O Clube do Celibato. Ela mal suporta a primeira reunião e já solta um discurso sobre os hormônios e como é impossível evitar que jovens façam sexo. Todos os garotos adoram, Finn incluso e daí, surge a idéia de Rachel para a apresentação: sexo. Como é isso mesmo o que atrai os jovens a performance de "Push It" é a pedida. Eu fiquei com vergonha, a minha e a alheia. Queixo caído a cada movimento pornográfico que levou a platéia ao delírio e fez Sue querer mais ainda acabar com a vida de Will. O resultado é que agora o Glee tem uma lista de músicas pré-aprovadas com temas que variam entre Jesus e balões. Além disso, as atitudes de Rachel tem mais consequências. Primeiro, que ela consegue chegar em Finn, faturar uma bitoca e fazer o menino, digamos, ah...não tem termo bom pra isso, só ejacular precocemente mesmo. Ele foge, com vergonha, é claro e Rachel fica com cara de mamão sem saber o que fez de errado.

Para completar a danação de Rachel, Quinn Fabray, a cheerleader celibatária e namorada de Finn, resolve entrar para o Glee. Ela e mais duas amigas vão espionar para Sue e infernizar a vida alheia, de quebra. Quinn inclusive já leva o solo de Rachel para a próxima apresentação e promete ser uma verdadeira pedra no sapato do Glee Club.
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