Troféu mãe da Spencer mais burra da semana vai para: Mãe da
Spencer.
Posso até estar enganada, mas o episódio de Pretty Little
Liars me deixou com a impressão de que, pasmem, estamos diante de uma resolução
ou desenvolvimento realmente sólido dentro da série. Depois de muitas
insinuações vazias e pistas sem nenhum sentido, eis que o lance da “troca de
corpos” ou “troca de personalidades” entre Alisson e Cece parece ser uma
história que realmente faz sentido dentro da proposta com a qual os roteiristas
trabalham desde a Season 1.
Não que seja algum mérito maravilhoso conseguir colocar uma
única proposta válida em 4 anos de exibição, mas já é alguma coisa. O plot
dessa amizade doentia me parece bem mais interessante e intrigante do que
gêmeas do mal que aterrorizam as amigas da irmã só porque acham isso bacana e
um passatempo sadio. O problema que veja aí é que PLL já provou não ter
roteiristas capazes de explicar o mais simples viés psicológico. Um caso
desses, com Alisson e Cece sendo patologicamente unidas, necessita de uma boa
base para ser aceito. No entanto, como tem gente dizendo por aí que PLL está
maravilhosa e super emocionante, talvez consigam emplacar bem a proposta usando
a desculpa para a onipresença de Mona, que cito aqui: “Ela acreditava em seu
poder, por isso era onipresente”. O
pessoal do hospício PIRA com essa justificativa.
Já que comecei no assunto “Radley”, eis que temos a
sapiência de Spencer de um lado, se passando pela mãe de Toby pro médico com
Alzheimer e a “JENIALIDADE” da mãe de Spencer, em contrapartida, fazendo tudo que
uma advogada experiente sabe que não deve fazer. Fiquei absolutamente pasma com
tanta idiotice, porque essa mulher que se diz tão esperta é manipulada
facilmente por Wren, cuja função na série é ser o médico avulso, já que
perdemos o detetive avulso.
Não é à toa que a mãe da Spencer leva o troféu Mãe da
Spencer mais burra da semana, porque ela superou todas as antices das pirulitas.
Ridícula a cena dela indo peitar Mona dentro do hospício, quando não havia a
MENOR NECESSIDADE e NENHUM OBJETIVO em fazê-lo.
Falando em gente que faz pouco uso do cérebro, eis que Ezra quase leva
um prêmio também. Como assim, ele nunca fez um teste de paternidade? Quer
dizer, ele acreditou em tudo sem nunca pedir uma prova real do negócio e depois
ficou chorando porque “se apaixonou pelo menino”. Depois acham ruim o apelido
Pedobezra.
Honestamente, acho ótima a mudança de curso para Aria.
Aquela mesmice de antes que envolvia o casal era difícil de aguentar . Com a
presença do moço Karatê Kid o clima está bem melhor para a personagem e até
pode trazer alguma emoção agora que Ezra está desimpedido e não é pai de
ninguém.
As surtadas de Hanna, desnecessário repetir, continuam sendo
a pior coisa do momento. Caleb, por outro lado, mostra ser uma pessoa sã e
lança algo que é óbvio para todos nós, mas que no contexto de PLL, faz dele o
único personagem pensante: “Vamos contar para a polícia que –A está de volta.
Pior do que está não fica”. Palmas lentas. Caleb. É isso mesmo. Mas
continuaremos envoltos na névoa de idiotice que o roteiro impõe, até porque,
agora o sapato de Ashley foi deixado nos escombros da casa de Emily e essa
prova completamente aleatória deve repercutir de forma totalmente equivocada.
Era só o que faltava, colocarem Emily (ou a mãe dela) como suspeitas de matar
Wilden, porque um sapato enlameado apareceu no meio de um monte de entulho.
P.S* Só mais dois episódios dessa safra terrível de PLL.