Saindo um pouco da parte política e militar, voltamos aos episódios voltados ao drama pessoal dos personagens. Depois de 40 minutos completos com Lee, é a vez de termos a compania de Starbuck que é justamente o contrário de Apollo. Se ele tem ganas de morrer, o problema de Kara é a nova vontade de viver. Ela acredita que a pequena esperança que mantém, de que Anders ainda esteja vivo em Caprica a tornou fraca.
Verdade seja dita, não é bem essa esperança que a faz perder o rumo, cometer erros e ser uma completa imbecil desorientada. A quantidade de bebida é diretamente proporcional e, além dos conflitos com uma de suas tenentes, que a coloca frente á verdade sempre que pode, Starbuck ainda apela para “agora” e se agarra com Apollo.
Não deu em nada, claro. Bêbada e magoada demais para levar a situação, ela prefere acabar a noite agarrada na cachaça mesmo. Para piorar, com a frota parada por 8 dias no mesmo lugar e com muitos pilotos morrendo durante os ataques de Scar, um dos melhores e mais raivosos Raiders que já viu, tudo piora.
A aposta para ver quem elimina o Cylon voador primeiro está de pé e, apesar de enfrentá-lo, Starbuck já não é capaz de arriscar a própria vida numa aventura que pode não ter saída. Ela se agarra com mas força ás lembranças e, podem acreditar, a viagem de retorno à Caprica já deve ter data marcada.