A sipnose já era surreal e me sugeria um certo 'q' de mau gosto e pedantismo, mas, mesmo assim, fui literalmente seduzida a ver Valentine, mais pela pequena quantidade de episódios do que pela história em si.
De fato, não me enganei. O enredo varia entre o toscoe o completamente ridículo. Non-Sense é apelido.
Para se ter uma idéia do que vem pela frente e resumir a coisa toda, os Valentine são uma família de Deuses do amor. Pois é. Isso mesmo. Para completar, vivem em Los Angeles e têm a função de juntar as almas gêmeas perdidas. Fico me perguntando que mente brilhante tem uma idéia pavorosa dessas.
A família é comandada pela Afrodite, que é conhecida em LA como Grace. Tem ainda o filho dela, todo cafajeste e pomposo, Eros, vulgo Danny e mais o fortão Hérculo, chamado de Léo e a Phoebe, que controla o Oráculo de Delphi, uma piscina roxa e bizarra que mostra as verdadeiras almas gêmeas.
O primeiro caso a resolver é o de Roland e Joanna, melhores amigos que trabalham na Calçada da Fama. Ele apaixonado e abobalhado e ela, prestes a se casar em Vegas com ex que a traiu. As primeiras tentativas de unir o casal potencial falham e Grace percebe que os Deuses também precisam de Upgrade. Para isso, ela recruta para o Novo Olimpo uma escritora desses romances melosos que ajuda a juntar os pombinhos com um plano meia boca, mas que funciona.
E a coisa caminha nessa toadinha cafona. Um bom disperdício de dinheiro numa produção. Por sorte, só fizeram quatro episódios. Mas, enfim, assistam. Quem sabe alguém aí consegue gostar.