domingo, 15 de junho de 2014

Orphan Black 2x09: Things Which Have Never Yet Been Done


Pai de todos.

Orphan Black entre em sua reta final e os episódios estão cada vez mais em clima cômico. Não sei se era esse exatamente o objetivo da temporada, mas eles conseguiram nos fazer rir bastante, o que é bom, já que as questões científicas empolgaram bem menos, assim como a ação, propriamente dita. Claro que ainda falta acontecer muita coisa antes que possamos dar uma opinião final e dizer se as tramas em desenvolvimento tem algum valor real.

Há duas semanas sem dar as caras, o plot com os Prolethians voltou a dominar a cena de forma surpreendente. Mais por Helena e por sua nova melhor amiga, Gracie, do que por qualquer outra coisa. Henrik é mostrado comoo verdadeiro líder de uma seita que manipula a crença das pessoas em seu favor. Dessa vez, no entanto, é hora de uma pequena vingança de Helena, que adota seu usual “olho por olho, dente por dente”, quando finalmente entende que a fazenda está reproduzindo mais do que animais.

É uma fazenda de filhos de Helena com Henrik e todas as mulheres estão carregando um ou mais embriões fecundados. Qual o objetivo disso? Difícil dizer, já que Henrik está interessado na parte “milagrosa” da coisa. Se ele estivesse aliado à DYAD diríamos logo que o objetivo é cultivar crianças para fornecimento de medula óssea, mas não descartemos a ideia. Tudo pode acontecer.

Confesso que gostei de ver Gracie se rebelando e Mark percebendo que existem alguns limites, afinal de contas, mas não canso de pensar que ele estaria de acordo com a inseminação artificial caso os embriões implantados em Gracie não fossem de seus meio irmãos. CREEPY. Obviamente não poderia esperar nada menos do que uma reação maravilhosamente violenta de Helena. Como não admirar o cuidado dela em “fecundar” Henrik com embriões de vacas e cavalos? Depois um bom incêndio pra fechar com chave de ouro. Mas agora, imagem: quantos filhos de helena serão gerados? Essa história tem potencial para ir muito longe.

Fora dali, o destaque é para Alison e Donnie. Casal maravilhoso, que se uniu no pós-crime e criou muita cumplicidade (com duplo sentido) no casamento. Enterrar Leekie na garagem. POXA, QUE IDEIA MAIS BACANA! Mas ali não havia opção e arrisco dizer que foi a melhor escolha. No momento. Com Vic e Angela na cola eles poderiam ter sido pegos a essa altura.

Alison é sempre uma personagem ótima e ela mandou muito bem na excitação por sexo “sujo” em cima do freezer, mas precisamos elogiar Donnie nesse episódio. Hilário em todos os momentos, ele conseguiu chegar à altura de Alison e formar uma dupla imbatível. Adorei vê-lo ameaçando Vic e afirmando que aprendeu com erros do passado (agora só mata com intenção!) e sendo badass (bunda má) ao intimidar também Angela. Não sei qual é a dessa personagem até hoje, mas a existência dela valeu pela cena com Donnie nesse episódio.

As sequências no laboratório também tiveram humor, com Duncan e Scott, enquanto Cosima apenas aguardava pela medula de Kira. Aliás, bonitinha Kira doando a salvação para a tia Cosima, mas Rachel está além dos limites da chatice com a ideia de sequestrar a menina e fazê-la viver sob os cuidados da DYAD, sendo criada como ela foi. Sim, tem muito da frustração de Rachel ali, como filha e como alguém que não pode ser mãe, mas aparece tão “infantil” que não combina com a personagem.


Agora é esperar um episódio final com tentativa de resgate e quem sabe, com uma aparição interessante de Paul ou Cal. Não que Donnie e Vic não adicionem sensualidade aos episódios, mas precisamos de alguma ação e sinto que somente esses dois podem movimentar os poucos minutos que faltam para encerrar a segunda temporada.
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