segunda-feira, 2 de junho de 2014

Orphan Black 2x07: Knowledge of Causes, and Secret Motion of Things


Dia da Família. 

Se você, assim como eu, estava esperando pelo triunfal retorno de Alisson aos bons plots de Orphan Black, eis que nossos desejos foram atendidos. A rehab, até agora um cenário sem grande evolução, vira o centro de tudo e traz diversas novidades em mais um episódio bem humorado e que forma uma excelente sequência com o da semana anterior. Até o momento, esses são meus episódios preferidos da segunda temporada, mas claro que na reta final tudo pode mudar, já que tenho a impressão de que resolveram parar com a enrolação e realmente partir para a história que nos interessa.

Logo no começo do episódio, tive vontade esganar Alison por ser tão estúpida. O famoso “Don’t Kiss and tell” serve também como “Don’t KILL and tell”. Parece ser bastante óbvio, mas não para Alison, que começa a confiar rapidamente em Vic e liberar mais informações do que deveria. Tudo bem que ainda não sei como é que isso a levaria para a prisão, Tecnicamente falando, ela poderia até argumentar que nunca esteve com a defunta durante o processo de “defuntamento”, teriam que provar que ela esteve lá e não prestou socorro, o que seria difícil de fazer, mas o desespero é sempre maior, inclusive porque ela não quer perder os filhos e tem Donnie na encosta.

Diante de tanta pressão psicológica, a solução é sempre o “Disk Felix”. Resultados imediatos, satisfação garantida. A conversinha dele com Vic é ótima, mas melhor ainda é o “Disk Sarah”. Ela aparece DO NADA, como se estivesse circulando no bairro entregando pizzas. Desculpem, sei que ela poderia estar próxima quando foi ver Kira e Cal, mas achei estranho demais e Orphan Black tem abusado dessas soluções, que eu considero como teletransporte, com péssimas justificativas para aparições em lugares e momentos que não batem com o resto da timeline dos episódios.

À parte disso, todas as cenas de Sarah na rehab são excelentes. Não entendo bem porque ela não trata Vic com mais condescendência, o que facilitaria muito a situação toda, mas aí não veríamos Vic caindo de cara na purpurina. Fiquei em choque com a pancada. Absurdamente realista. E esse homem foi arrastado e teve a cabeça batendo em batentes de tal forma que ele poderia, sei lá, morrer? Ter um traumatismo craniano? Ficar bobinho das ideias? Foi hilário, mas no fundo, tive pena de Vic, que só quer ser amado por sua clone favorita.

Depois do exultante discurso de Sarah para os drogados e bêbados, com direito a Sarah sendo Alison sendo Donnie, a revelação é a de que temos um guardião completamente cego sobre o trabalho que realiza. Ótima saída e até que bem justificada. O cara era massa de manobra de Leekie e claro, o que ele faz no final é de explodir cabeças, literalmente. Foi a cena mais gosmenta do ano e encerrou lindamente o episódio.

Apesar disso, ficou uma coisa meio “forças do destino”, já que Rachel não tinha como prever que seu papai adotivo número dois  teria esse fim. Apesar de todos dizerem que “agora Rachel está instável”, ela ainda parece capaz de agir com frieza, de calcular movimentos. Caos contrário não teria feito o que fez com Leekie. Vale dizer que essa saída inesperada do que “grande vilão” foi inesperada. Tudo para mostrar que teremos Maryann daqui em diante e no caso dela, não fazemos ideia do que esperar.

Foi bom termos uma pausa dos Prolethians. Achei até que eles não fazem falta alguma e que poderiam sumir. Também coloco Delphine no mesmo pacote. Não entendi qual era o grande problema de dizer que a cura para as clones está em Kira. Cosima fica chateadíssima, mas acho que era mais pela mentira do que pela constatação. Obviamente, ela não quer ver a menininha sendo cobaia ou tendo partes do corpo arrancadas para gerar a cura, mas pelo menos explica porque Rachel que tanto pegar a pobrezinha.

Imagino Kira banguela e usando dentaduras, tendo a espinha cutucada com agulhas imensas para coleta de células milagrosas, mesmo com todos os esforços de origem duvidosa da parte de Shioban. Sarah está muito bem servida de mãe adotiva, porque só uma mãe amorosa daria carta branca para a filha ser caçada dessa maneira. Pois é. O Dia da Família nunca foi tão movimentado e tão cheio de demonstrações de puro afeto.


P.S* Luvas sem os dedinhos para Vic. Toque especial de Alison para essa maravilhosa piada.

P.S* Podem botar mais Cal na série. Seria bom ter uma pessoa esperta ajudando Sarah.



Comentários
2 Comentários

2 comentários:

Vanessa disse...

Mais um bom ep de Orphan Black, mas eu sempre espero algo bom dos Prolethians, gente maluca religiosa devia dá mais plots interessantes. Eles estão sendo muito mal usados.

@filipebraga disse...

Alison ♥