sexta-feira, 28 de março de 2014

Glee 5x13: New Directions



Um brinde ao New Directions.


Se você é fã de Glee, sabe o que quero dizer quando afirmo que chorei muito com esse episódio e que havia nele algum sofrimento. Sofrimento esse que só aparece quando nos despedimos de algo que vai deixar saudade. É a dor da separação, por assim dizer e ela foi muito palpável para mim, enquanto assistia a esse episódio. Não, não é final de Glee, mas senti como se fosse. Esse episódio é uma Series Finale disfarçada, embora ainda tenhamos um pouco mais de Glee pela frente. É nosso “começo do fim”.

Isso é tão claro, que dá certo desespero. Glee se tornou uma série muito querida para mim e, sendo assim, não quero chegar ao dia em que não terei mais um episódio novo, mas é inevitável, como essa semana nos prova. É tempo de se despedir de uma fase importante, de se despedir do que foi a série até agora e de partir para  as conclusões. O tempo todo é isso que nos mostrado.

Sempre dei risada quando surgiam os ataques ao Glee Club e ao New Directions. Era a grande piada da série e Sue era o algoz desse grupo de adolescentes desajustados e que só se sentiam à vontade sendo eles mesmos na sala do coral. Dessa vez, não foi com risadas que recebi a trama, mas com aquela pontinha de saudade. Cada cena me lembrava de que sim, chegamos ao fim do ND e daqui em diante é tudo novo (ou quase). Acho que, de certa forma, todos nós fomos um pouco parte do New Directions e é daí que vem essa sensação de perda. Mas foi justamente por ela que ganhamos um episódio lindíssimo, que é Glee em essência, sendo louca, engraçada e também emocionante.

A despedida de Will Schuester foi o ápice para mim. Sei que tem gente que afirma que não aguenta mais “Don’t Stop Believin’”, mas eu adoro essa música e ainda não cansei dela. Chorei copiosamente o tempo todo e me permiti dizer esse adeus ao personagem (que não deve voltar) e a tudo que vivemos nesses cinco anos. Pois é. Parece papo de final de série mesmo e é bem por aí. Também foi lindo ver Becky se formando, assim como Britanny. Trouxe memórias de “Shooting Star”, com certeza.

As despedidas continuaram: Para Quinn e Puck, reafirmando que eles foram feitos um para o outro. Foi uma graça a execução de “Just Give Me a Reason”, com os olhares meio chorosos de Rachel intercalando aquele clima de total paixão entre Quinn e Puck. Um casal que deu certo e teve final feliz, pensei. Ainda não tenho certeza sobre Santana e Brittany, por algum motivo. A vida em lesbos deve ser bacana, mas não sei se a história delas terminou aqui.

O que me incomoda, de fato, é pensar que Tina não migra com os demais para New York. Sempre gostei dela sendo o “props” do grupo, mas passei a gostar ainda mais quando a deixaram falar e ter uma história. Tina, em seu grupo com Artie, Blaine e Sam, ajudou a segurar o núcleo de Lima nesses tempos conturbados que vivemos em Glee. Com humor e com música. A pancada que ela leva na cabeça e nos transporta ao universo de Friends (ou CHUMS) é uma dessas ocasiões incríveis dentro da série. Estrelando Tina Cohen Chang, com Rachel Berry e Santana Lopez de coadjuvantes. Sem esquecer Mike Chang em sua missão de ensinar dança e reconquistar o amor de Tina, não necessariamente nessa ordem. Ou de Sam, deixando estrategicamente suas roupas na lavanderia (repitam esse plot!). Foi graças a esse grupo que, pela primeira vez, gostei de “Loser Like Me”. Bela versão acústica, muito melhor que a original, em mais um momento de marejar os olhos.

Também acenamos um tchauzinho para os mais recentes membros do elenco. Colocaram uma pedra no assunto, de vez. E tudo bem. Vamos seguir em frente porque não há mais tempo a perder. A partir daqui quero ver a nova Glee, de preferência com Sam esquecendo suas roupas por aí. Parece que seguimos com ele, Blaine e Artie para a Big Apple e eu agradeceria muito se Mercedes ficasse num limbo bem distante, mas alguém do casting gosta de Amber Riley e vai tentar colocá-la nos episódios a todo custo. Aliás, pior música foi “I Am Changing”. O dueto de Kurt e Mercedes não poderia ser mais frio e sem brilho. Prestei mais atenção na plateia do que neles, durante a performance.

Dar adeus à rixa idiota entre Rachel e Santana trouxe alívio. E Brittany, obrigada por mostrar ao mundo o que eu já sabia. Santana só queria ser substituta para atormentar, porque aquilo não tem significado para ela. Como eu brinco, ela só queria “chover na parede” de Rachel, por pura maldade. E sim, continuo defendendo Rachel nessa, porque afinal, ela lutou a vida toda por esse momento e por essa oportunidade para ver os sonhos sendo esmagados por alguém que é, desculpem, oportunista. “Be Okay” ficou interessante e as vozes estavam perfeitamente em sintonia.

Algumas despedidas espero que sejam definitivas. Holly e April não precisam mais voltar. Já ultrapassaram os limites do aceitável com suas participações. Até que “Party All The Time” foi aquele momento de celebração bem divertido, mas dispenso mais canções na voz de Gwyneth Paltrow. E dispenso ainda mais qualquer coisa cantada por Kristin Chenoweth, repito apenas como um mantra esperando o universo agir em meu favor.

Agora, é New York de novo. Espero que seja bom e que possamos colecionar outra grande quantidade de momentos memoráveis, a exemplo do que fizemos até aqui. Não vou conseguir não pensar que agora a reta final começou. Mas tudo bem. Farei como Will Schuester. Quando Glee acabar eu vou aproveitar até o último segundo e serei a última a apagar a luz e fechar as portas da sala do coral.

P.S*Gostei da solução de Will fazer entrevista para o Vocal Adrenaline.
P.S*Queria Becky em NY.

Músicas no episódio:
"I Am Changing" – Dreamgirls: Kurt Hummel and Mercedes Jones
"Party All the Time" - Eddie Murphy: Holly Holliday with current and former McKinley High students and Will Schuester
"Loser like Me (Acoustic)" - Original composition: Blaine Anderson, Sam Evans, Tina Cohen-Chang and Artie Abrams
"Be Okay" - Oh Honey: Rachel Berry and Santana Lopez
"Just Give Me a Reason" - Pink feat. Nate Ruess: Quinn Fabray and Noah Puckerman

"Don't Stop Believin” – Journey: New Directions and Will Schuester
Comentários
3 Comentários

3 comentários:

Thyago disse...

Também quero Tina e Becky em NY.

Gio disse...

O que mais doeu durante a performance de Just Give Me A Reason foi o olhar da Rachel/Lea, aquela confusão de atriz e personagem, na qual as duas sentiam a falta de Finn/Cory ali, já que foi um típico dueto do casal. Coração aperta só de lembrar. A despedida do Will foi linda e simbólica... Ele era o rosto dessa fase e, pra mim, o personagem que mais causa nostalgia. Ansioso pela nova etapa, ppr episódios q n me façam chorar tanto...

mayara disse...

chorei com a homenagem ao Will e com DSB!!!!!!!!!!
PS: Tina voltaaaa, por favor!!!!