The Originals, também conhecida por: a implosão de The
Vampire Diaries.
Já faz algum tempo que esperamos por The Originals, o
episódio que lançaria a nova série da CW, focada nos nossos queridos Klaus,
Elijah e Rebekah, que se transformaram, com facilidade, em alguns dos
personagens mais interessantes de The Vampire Diaries. Sendo assim, a decisão
de criar um spin-off para eles não parece absurda. Na verdade, pensando assim,
tudo é até muito lógico, mas é claro que
há mais fatores do que popularidade de personagens em jogo. De nada adianta ter
três bons protagonistas se o enredo não ajuda, não é mesmo?
Todo esse discurso é só para mostrar que sim, eu adoro
Klaus, Elijah e Rebekah. Meus episódios favoritos da 3ª temporada de TVD foram
sobre eles ( e família dos Originais do Samba), mas eu realmente não confio em
The Originals. Ou melhor. Eu não confio na capacidade de Julie Plec ( que será
a showrunner exclusiva da série, saindo de TVD) de construir e levar uma trama
interessante, pelo simples fato de ela ter destruído tudo de maravilhoso que
existia em The Vampire Diaries e por ter, de certa forma, também sucateado
muito as figuras de Klaus, Elijah e Rebekah.
Mesmo assim, encarei esse “Piloto” de The Originals de mente
aberta. Afinal, milagres acontecem na TV a todo o momento, mas só consegui ver
incongruências e tramas recicladas de outras histórias de vampiros e
lobisomens, o que só vem para mostrar que, quando falamos de Plec, falamos de
uma falta crônica de criatividade.
Vamos à proposta de The Originals: Então, por dica de
Vampiranha, Klaus resolve dar um pulinho em New Orleans para ver o que as
bruxas avulsas de lá andam aprontando contra ele. As ditas cujas tem Hayley (a
loba mais aleatória do mundo, com quem Klaus deu ‘uma rapidinha’ dia desses) em
seu poder e acham que vão controlar o hibrido mais fodalhão do mundo dessa
maneira.
O próprio Klaus zomba da possibilidade, até ouvir que uma
das bruxas tem o poder de ser uma ultrassonografia humana (oi?) e por isso ela
descobriu que loba Hayley está PRENHA de um vampiromem. Aliás, do vampiromem
original. E é aí que a gente pausa o
episódio, dá uma baita gargalhada e se pergunta por que alguém iria querer
roubar justo esse plot de Crepúsculo. E só deixando claro: nada contra
Crepúsculo e nada contra esse desenvolvimento EM CREPÚSCULO (acho até legal).
Só não acho que isso seja uma boa maneira de levar The Originals, apesar de
todo o lance familiar ser uma constante para todos os personagens.
Eu fiz isso mesmo. Pausei, ri e fiquei repetindo mentalmente:
“não acredito”. Apostar num filho para Klaus soou como piada, mas essa proposta
não é nem de longe a pior do episódio, porque eu ainda vejo possibilidades
interessantes saindo disso, como a “humanização” de Klaus ou os poderes do
próprio bebê, que ninguém sabe se nasce só lobo ou se nasce hibrido. E se
nascer um bebê híbrido, imaginem Klaus tentando espalhar sua semente em tudo
que é lobinha por aí, formando uma família de híbridos com laços sanguíneos e
emocionais? Isso seria ótimo e já destruiria de vez a perseguição de Klaus por
Elena, que curada, seria sua fonte para criação de mais híbridos, afinal de
contas.
Mas tirando essa parte, o resto não faz o menor sentido. E por
quê? Porque, amiguinhos, Klaus é foda. Klaus é a criatura mais foda do mundo e
vejam bem, Silas (que todo mundo diz ser o mega vilão, só conseguiu causar uma
ilusão de ferimento em Klaus e nada mais). Sendo assim, Klaus pode fazer o que
quiser. E já fez. Ele matou todos os híbridos em segundos. Então, essa
briguinha de egos com o tal Marcel, o vampiro que ele mesmo criou e que agora é
o rei de New Orleans, não faz sentido.
Pensem comigo. Se Klaus quer ser o rei de New Orleans é tudo
simples. Ele chega, mata todo mundo e pronto. Tá tudo dominado. É fácil e sem empecilhos,
porque Klaus é Klaus. E isso já diz tudo. Não tem como alguém tentar justificar a
mudança de cenário de Mystic Falls para New Orleans só com isso. E nem com isso
e o bebê, porque a verdade é que se Klaus quiser ele detona as bruxas também.
Ele é o Klaus, gente. O KLAUS.
A motivação para The Originals é, portanto, fraca, idiota,
podre e desnecessária, porque para mim está claro que estão não apenas
prejudicando ( e muito) The Vampire Diaries (que muita gente só continua vendo
por causa de Klaus e Rebekah, principalmente), mas também criando uma nova
série que não parece ser forte o suficiente para começo de conversa, mas enfim,
o tempo irá mostrar e acho que mesmo assim é preciso dar uma chance.
No mais, fiquei interessada com a possibilidade tirarem
Caroline de The Vampire Diaries e a levarem para The Originals. Está claro que
Hayley não serve como interesse amoroso para Klaus e a mulherada coadjuvante
que apareceu no episódio não causa grandes impressões. Talvez só Camille, a
garçonete, e olhem lá.
Marcel é um “vilão” canastrão que nem cacife tem para
enfrentar Klaus, Elijah ou Rebekah, nem que os três estejam em suas piores
formas, logo, fico por aqui nos comentários sobre ele, porque nem vale muito a
pena. As bruxas só me fazem ter sono, como sempre e, por mim, elas sequer
existiriam,seja em TVD ou em TO.
Em Mystic Falls, já vimos a separação de Elijah e
Vampiranha, o que me fez sentir pena dela, por ficar mais uma vez sozinha e
recalcada. Elena, Stefan e Damon aparecem rapidamente e parece que iriam se
embrenhar num três é par, mas claro que isso é só coisa da imaginação de fã.
Semana que vem TVD volta à programação normal e só podemos torcer que as mudanças
sejam para o bem, porque se piorar, só resta abandonar o barco.
