quinta-feira, 28 de março de 2013

The Carrie Diaries 1x11: Identity Crisis


Um dia como Larissa.

Vida de estagiário não é fácil (quem já foi, sabe) e nesse episódio de The Carrie Diaries podemos perceber isso muito bem. A temática foi desenvolvida de forma leve e divertida, o que, aliás, é característico da série até aqui, nessa reta final. Parece estranho dizer que a temporada se encerra em duas semanas e que a possibilidade de continuação é absolutamente remota.

Enquanto ainda podemos, no entanto, devemos aproveitar os momentos com TCD e as incríveis aventuras que rolam em NY. Tenho a sensação de estar diante de um desses filmes da Sessão da Tarde, porque é tudo muito “do barulho” e com “altas confusões”. Desse jeito, é impossível não adorar a empolgação de Carrie com a possibilidade trabalhar durante o famoso ‘Spring break’. Ela vai contra a corrente. Todo mundo querendo curtir e ficar de folga, mas Carrie quer trabalhar e ganhar seu lugar na grande cidade, o que mostra que, de fato, ela pertence a esse universo.

Com Larissa ocupada e distante, Carrie faz como todo mundo que está começando e quer mostrar serviço. Mesmo que o serviço seja carregar a peruca de Andy Warhol pelas ruas de Manhattan e guardar a sublime peça com sua própria vida. É claro que nem todo mundo tem a chance de provar roupas caras e bancar a editora de moda durante um dia, mas Carrie faz isso por todos nós.

Ao mesmo tempo, Walt começa a enfrentar a si mesmo de frente, mesmo que isso seja assustador. Gosto muito do modo como ele é tratado e como ele demonstra insegurança por ser quem é e pelo medo de ser julgado e excluído da sociedade. Além do mais, Walt mostra essa fragilidade emocional quando o assunto é Bennett, que depois da primeira experiência de rejeição, resolveu deixar tudo na base da amizade e não forçar mais a barra. Essa atitude, sem dúvida, deixa Walt mais à vontade para entender o que sente e o que quer e assim, aos poucos, ele vai saindo da casca que o protege, tanto que ele até já consegue falar do assunto com Carrie.

Como era de se prever, Mouse deve engatar um namorico com o grande rival pelo posto de maior nerd da escola. Estava bem óbvio, mas acho que não há muita química ali. O rapaz tem sorrisos forçadíssimos quando o assunto é seduzir Mouse com suas gracinhas, então, vamos ver se a coisa melhora daqui em diante ou se vão simplesmente testar e mudar de assunto em breve, como já fizeram com o namoradinho anterior. Vale dizer que Mouse continua hilária e cretina ao extremo em todas as cenas, especialmente quando decide dar uma de Donna LaDonna para salvar o time de basquete da ruína. Fiquei com pena quando tiraram dela a identificação de gerente do time, mas confio que ela ganhará sua ID de estudante de Harvard para compensar.

Sebastian enfrentou um drama que foi, ao mesmo tempo, hilário. A mãe dele é, em resumo, louca de pedra e ele faz muito bem em tentar se manter distante de uma pessoa que só pode ser nociva, uma vez que pensa apenas em seus próprio problemas. Interessante notar que Sebastian está passando mais tempo com as amigas de Carrie do que com a própria namorada, então ele acaba flagrando Tom (que anda muito saidinho) atracado com uma mulher, em plena luz do dia. Vale a observação de quem na década de 1980 não havia internet nem sites de encontros, então o homem tinha de ir fazer ioga e coisas do tipo para tentar se garantir.

Mesmo com Maggie aparecendo muito menos, acho bacana essa rotatividade nas atenções dos coadjuvantes, especialmente porque, nesse caso, as pontuais colocações da personagem foram uma lição de vida. Se você puder fazer como ela, faça: evite trabalhar pelo resto da vida.
Comentários
1 Comentários

Um comentário:

Maria José disse...

Bem, Camis acho que eu enlouqueceria se ficasse sem trabalhar, rsrsrs.


Mas Gostei demais do episódio. Morri de rir com a quase surra que a Carrie levou se passando por Larissa. Aliás, quem no mundo não conhece Larissa biblicamente? Acho que só o Bennet porque naõ é a praia dele. Rs


Achei que o Sebastian foi muito mais maduro que a mãe naquela conversa. Tomara que ela cresça.


E sobre a década de 80. Tinhamos as danceterias... era muito bom para paquerar.
Me sinto adolescente de novo assistindo TCD. Tomara que naõ cancelem.