quinta-feira, 14 de março de 2013

Switchted at Birth 2x10: Introducing the Miracle (Spring Finale)


 
Chegadas e Partidas.
Estamos entrando em mais um hiatus maluco da ABC Family, que deve trazer Switched at Birth de volta durante a Summer Season. Como as reclamações de que a série está “paradona” são gerais, esse tempo deveria ser de reflexão e de aparar as arestas. Por mais que eu tenha amado o episódio da semana anterior, não há como negar que a série está numa mesmice sem fim e que as histórias familiares que antes achávamos fofinhas já não agradam tanto.
Quero começar pela coisa que julgo mais absurda: o noivado de Toby. Dei uma gargalhada alta quando ele e Nikki decidem que um bom modo de segurar o relacionamento é noivado, arrumando um apartamento e coisa e tal. Isso porque a garota está indo ao Peru por seis meses e Toby vai ficar lavando louça enquanto espera. Mostras de que o personagem está perdido e que estão tentando traduzir essa falta de rumo como característica do próprio Toby, mas ainda assim, não soa natural.
Depois, ficamos com a eleição de John, que foi por desistência do oponente. E ele ainda diz: “Mas eu nem queria...”. Não entendi muito bem os motivos de terem feito todo o drama em cima da concorrente, Patricia Sawyer, para essa mulher largar tudo para cuidar da filha bipolar.
Depois de séculos sem aparecer, Angelo volta para virar o bom samaritano. Achei a cena de sedução de Regina bem engraçada e fiquei feliz por ver que ela já vai para a rehab e não teremos de ver mais cenas em que ela finge que não está bêbada. Além disso, houve toda a situação com Bay e o nascimento do bebê, mas fiquei sem entender a fuga daquela mulher do hospital. Primeiro por ser inviável e impossível, depois porque não tem propósito. Ela pergunta se Angelo é bom pai e decidi sumir com a criança? Não faz sentido na trama e, na prática, ela não embarcaria com um recém-nascido sem documentação muito específica, o que duvido que ela tenha arranjado tão rápido, ainda mais sem a assinatura do pai biológico.
A parte realmente boa fica com o desfecho do “Take Carlton Back”, que é sensato e deixa tensão entre Bay e Daphne. Essa “ouvintefobia” está até engraçada, porque no fundo, quem tem sofrido preconceitos é Bay. Isso sem falar no fato de que, mais uma vez, as duas brigam por causa de garotos. Parece um ciclo sem fim, mas acho que Noah combina mais com Daphne.
Para quem esperava E-Bay, a decepção pode ter sido grande, mas achei coerente não terem trazido o casal de volta. Bay mal descobriu sobre Noah, não daria para ela chegar em Emmett e dizer “então, cê tava certo, borá ficar junto agora?”. Imagino, no entanto, que o restante da temporada terá mais foco nesse assunto.
Também gostei de ver Bay expondo fragilidades psicológicas para Kathryn. Cenas igualmente boas vieram de Daphne e Regina. É bom ver que não esqueceram que, apesar dos assuntos paralelos, o tema central ainda é a troca das meninas e o impacto que isso tem na vida dessas duas famílias.
Comentários
2 Comentários

2 comentários:

Thiago_Gleek disse...

Nossa essa historia do Toby não estou engolindo tem que dar algo melhor pro
menino , o anterior sem foco nele foi tao bom haha , enfim agora um belo tempo sem episodio =\.


PS¹: As cenas da Regina bêbada são engraçadas apesar da situação e gostei dela já ter ido pra rehab.

PS²: Eu estava olhando que e a filha da Patricia ( a bipolar ) na vida real é filha da atriz que faz a Kathryn não sabia... vi no twitter da abc family

Carol Mancini disse...

Acho que a doida sumiu do hospital porque a Bay contou que a Regina foi procurar o Angelo e, como ele chegou bem na hora, ela não teve tempo de terminar o que falava, então o que ficou no ar é que a Bay falou demais (pra variar) e deu a entender que mesmo com tudo que aconteceu o Angelo ainda se preocupa com a Regina, mais do que com o bebê.

Acho que as cenas com Daphne e Regina e com Bay e Katrhyn foram essenciais para o foco da história: mesmo não sendo as mães biológicas, foram as mulheres com quem elas foram criadas que as socorrem quando algo de ruim acontece.

O noivado do Toby foi meio tenso, não entendi muito bem, mas essa história de "rumo" parece uma grande furada na trama do personagem, que quer ser músico e vai desistir de tudo por um casamento sendo muito jovem, desistir inclusive da universidade, isso é estranho e não condiz com a dinâmica da série.