segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

The Mindy Project 1x14: Harry & Mindy


 Feitos um para o outro.
Em clima de ‘Valentines Day’, The Mindy Project confirma, com esse episódio, o que apenas os personagens ainda não perceberam: Mindy e Danny, tão absurdamente opostos, são perfeitos um para o outro e, embora o clima de romance esteja longe de ser desenvolvido entre os dois, pelo menos as partes hilárias da construção desse relacionamento estão em alta.
Muita gente (e eu me incluo na lista) tem reclamado da falta de alguma coisa na série. O elenco é ótimo, então, talvez, o problema ainda esteja no texto. Acredito que as coisas estejam amadurecendo e acho que esse episódio pode até servir de exemplo, mas ainda não chegamos lá.  Essa não é uma “comédia perfeita”, por assim dizer, mas ela está longe de ser ruim. Quando The Mindy Project acerta, consegue divertir e mostrar situações interessantes do universo das comédias românticas mais clássicas.
A obsessão de Mindy com o Empire State Building não deixa mentir. Ela até vira alvo da segurança do local e aproveita para flertar com os guardas (nunca se sabe e não está fácil para ninguém!). Ela sonha em encontrar seu amor naquele local (e imagino que um dia isso aconteça, se a série durar) e fantasia loucuras, como sempre. É por isso que o pé no chão de Danny cai bem, porque o lance da pior pizzaria da cidade ser um local muito romântico foi um ótimo contraponto. Os dois acabam passando o Dia dos Namorados juntos (e definindo outro casal), mas sem fazer ideia de isso já está contribuindo para algo mais. Mindy quer um príncipe encantado inexistente e Danny tem muita bagagem (recente e antiga) para resolver.
Sem as meninas da recepção por perto, podemos perceber que elas realmente não fazem a menor diferença, mas Morgan e Jeremy conseguem segurar bem a onda naquelas lições de sedução. Soltei uma gargalhada alta quando ouvi que o “Dia dos Namorados é como a Bósnia”, porque tudo pode virar uma ameaça, a qualquer momento e fiquei perplexa com a utilização de uma Barbie decapitada no processo de atrair a garota que trabalhava no necrotério. Essa duplinha dinâmica funcionou muito bem, mas eu adoro as cenas ridículas de Morgan, então sou suspeita. Como Jeremy é muito menos utilizado, acho que vale o elogio. O personagem tem potencial e conseguiu chamar a atenção de forma positiva.
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