domingo, 10 de fevereiro de 2013

Grey's Anatomy 9x14: The Face of Change


Garotos propaganda.
O bom andamento da temporada de Grey’s Anatomy já não é uma surpresa, mas esse episódio é, talvez, um dos mais interessantes até aqui. Com uma pequena mudança na narrativa, que fica por conta de Karev, o roteiro nos leva para um desfecho esperado, mas que nem por isso deixa a desejar. Esse é mais um exemplo de texto bem balanceado, sem tanto foco em drama, propriamente dito, mas com bastante tensão e o tradicional humor da série, que acabou sendo dividido por muitos personagens, em diversos momentos.
A batalha de egos estabelecida entre Karev e Avery acabou rendendo inesperadamente. Os dois andam às voltas em histórias menores, com as internas, e foi bom ver que eles podem ir além. Tudo que os envolveu foi bastante engraçado, ainda mais com duas defensoras de caráter como Jo e Stephanie. De modo geral, o quarteto se saiu muito bem e é,claro, foi bom ver que Karev está mesmo interessado em Jo, mesmo que tenha sido Meredith a lhe chamar a atenção para esse fato. A verdade é que eles combinam e estava na hora de algo acontecer nesse sentido. A cena inicial e a cena final, dos urros e donuts, são prova disso. Um romance leve e divertido, sem tantos problemas existenciais. É isso que Karev merece depois de tanta coisa já ter dado errado para ele.
Ainda falando dos amores, não acho que Stephanie combine com Avery.  Não vejo a química entre eles, algo que existe com Kepner. Ela, aliás, é outra personagem subindo no conceito. Percebe-se que a eliminação sumária de alguns foi positiva para outros. Kepner e Avery sendo os maiores exemplos disso. Muito bacana o lance dela com o paramédico, mas principalmente pelo desafio proposto. O salvamento daquele menino foi uma das melhores coisas do episódio, mostrando que quando é preciso, a equipe do Seattle Grace se une e age em nome do bem maior. Até Derek participou da armação que deixou Owen e Cahill de cabelos em pé.
O caso com os transexuais se encaixou bem com o episódio e mostrou o quanto é difícil encarar mudanças drásticas. Em contrapartida, havia a mudança nas políticas hospitalares que viriam com a venda do Seattle Grace e acho que é bem legal notar o que esse paralelo propõe. Como se a mudança de imagem tivesse significados opostos, sendo absolutamente negativa no caso do hospital.
Valeu a pena acompanhar foi a aventura de Callie e Richard (ou devemos chamá-los de Sr. E Srª Plantain?) em um dos hospitais administrados pela Pegasus. Os dois atores estavam em performances hilárias e se saíram muito bem juntos, além do fato de que essa brincadeira de detetive acabou trazendo a ideia da compra do hospital. Eu estava mesmo certa no palpite, embora ele fosse bem (bem) óbvio. Acho que todos vão topar o desafio e teremos, então, muitas novas nuances e desdobramentos. Promete ser bem bacana de acompanhar, se o ritmo da série se mantiver como está. A única coisa que não é bem vinda nesse momento é outra tragédia épica. Sinto que essa é a hora de relaxar e desenvolver um pouco a trama, sem acrescentar absurdo no meio.
P.S*Bati palmas quando Meredith apaga o arquivo do paciente de trauma.
P.S* Também mostraram a importância de um equipe de enfermeiros. Eles não são o foco da série, mas o recado foi dado.
Comentários
1 Comentários

Um comentário:

Raul Ribeiro disse...

Adorei o episódio, gostando demais dessa fase de Grey's. Às vezes me pergunto se a queda do avião acabou sendo uma coisa boa pra dar esse fôlego pra série. Se bem que eles poderiam ganhar essa grana mesmo sem ninguém ter morrido. Mas vou ser sincero, apesar de gostar muito da Lexie e do Sloan, não acho que eles têm feito tanta falta.

Eu tinha lido em alguma notícia que a dra. Cahill seria interesse romântico do Alex, será mesmo? Porque eu senti um climinha dela com o Owen, se ele não estivesse voltando com a Cristina, apostaria que eles iam se pegar.

Callie está uma cretina master nessa temporada. No caso lá do menino atropelado, ninguém achou absurdo metade do hospital aparecer do nada pra fazer essa operação? E os outros pacientes, como ficam? hahahahah

Ri muito daquela interna creepy indo de cara na porta. Eu achei que estavam tentando transformar a Jo na nova Izzie, mas agora a vejo como a nova Lexie, com suas incríveis habilidades matemáticas (porran, dividir de cabeça um número por 1,6 é um pouquinho exagerado viu).

PS: Crocamis, vc parou de fazer reviews de The Good Wife, The New Normal e Go On? Logo agora que o John Noble vai fazer um cliente da Alicia? E vale a pena continuar com Nashville? (parei no quarto episódio e não sinto um pingo de saudade)

Bjos na orelha!