sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Switched at Birth 2x02: The Awakening Conscience


Peixes fora d’água.
Um dos motivos pelo qual Switched at Birth conquistou um lugar confortável na watchlist de todos nós (além de boas críticas e premiações) é a capacidade de tratar o tema da deficiência auditiva de forma direta, sem jamais perder a delicadeza. Aprendemos bastante sobre o assunto, mas assim como Bay, ainda somos leigos e não podemos compreender o que a perda da capacidade de ouvir significa realmente. Com base nisso, os roteiristas apostaram em algumas mudanças para a série, tocando em assuntos pertinentes, mas numa inversão de papéis.
A ideia de levar Bay para Carlton é muito boa. Não só pela interação entre os personagens desse núcleo, mas pela situação em si. A agressividade em alguns colegas é absolutamente compreensível, porque de certa forma, Bay está invadindo um território. Como SAB não é de criar conflitos ultradramáticos, confio na rápida resolução e na adaptação de Bay a esse novo ambiente escolar.  Outro ponto interessante é a percepção que ela ganha de sua “falta de habilidade” com os sinais.
De fato, Regina pontua bem, é questão de treino. Basta reparar que estudamos português por anos a fio e ainda tem gente que não conhece a língua muito bem. Bay é como uma estudante que passa a mensagem, mas não alcança o primor da “gramática”. Acho ótimo que ela não queira apenas se comunicar, mas que deseje fazê-lo corretamente e, para isso, vai ter que se esforçar ainda mais.
Há ainda a questão romântica envolvida, porque Emmett está apenas esperando pelo momento de reatar, mas acho que essa não é a intenção de Bay. Parece que o novo aluno do programa para ouvintes vem para atrapalhar a junção de E-Bay, mas deve ser por pouco tempo. A aproximação dos dois únicos alunos ouvintes de Carlton é a coisa mais natural do mundo, mas também pode ficar apenas na amizade.
Daphne, por sua vez, continua avulsa, o que é bom. Por algum motivo ela não funciona bem em casal e sempre se transforma numa personagem detestável ou absolutamente chata nessas ocasiões. Quando Daphne está correndo atrás de sua carreira culinária, no entanto, a coisa muda de figura e ela consegue se sair bem. Ainda não entendi, porém, o que ela pretende com o trailer-restaurante, porque ou você faz negócios ou faz caridade. E no caso da caridade, existe um jeito certo de colocá-la em prática sem ofender e sem prejudicar outras pessoas. Daphne tem boas intenções, mas precisa compreender melhor que não dá para estacionar na frente de um restaurante e dar comida de graça. A ideia de ter preços populares já é algo muito melhor e aplicável, mesmo que Daphne também não entenda que, antes de funcionar, ela precisa de um monte de permissões e documentos, como John insiste em repetir.
Gostei bastante de vê-lo mais envolvido com Daphne, o que tinha ficado de lado depois do lance do basquete. Só tive peninha dele durante o grande anúncio de sua candidatura política, porque nem Bay, nem Toby e nem Daphne deram a mínima. Mas deve ser porque nenhum deles terá seguranças em volta. Aí sim, seria para se empolgar. Essa proposta, aliás, é muito boa para os personagens de John e Kathryn. Sempre sinto que eles precisam de uma motivação a mais, porque o relacionamento deles é estável demais. No caso de Regina, por exemplo, o dramalhão com Angelo e todos os filhos que esse homem produz já dá conta.
Toby ganhou um pouco mais de espaço e até que a história funcionou bem. Menina cristã que teve passado questionável é um assunto meio clichê, mas a gente aceita. Toby também reage de forma bem machista e precipitada, mas aí o caso é mais de realidade que de lugar comum. O engraçado foi ver Emmett de ‘leva e traz’, talvez até com o intuito de conquistar ainda mais o perdão de Toby pelo que aconteceu no passado.
P.S*Piscina filtrada por plantas, como se fosse um lago? Desculpaê, Regina. Nada como uma boa dose de cloro.
Comentários
3 Comentários

3 comentários:

Lucas disse...

kkkkkk adorei quando o john falou pra esposa assim: "esse cara engravida tudo que olha!" kkkkkk ri litros! e eu acho q a daphne esta mais magra nessa season...

Kelly disse...

Pra mim isso foi muito recalque, pq ele só engravidou duas mulheres uma vez cada, isso não é engravidar tudo que olha.

Lívia disse...

So sinto falta de uma interação maior entre a Bay e a Regina, ta aí um assunto que nunca é desenvolvido...Fica as vezes parecendo que ela não liga pra ela..só pra Daphne