quinta-feira, 29 de novembro de 2012

The New Normal 1x11: The XY Factor


 O que importa é que tenha saúde.

Menino ou menina? Saber ou não saber? Perguntas que devem surgir durante cada gravidez, especialmente para quem está no grupo dos marinheiros de primeira viagem e que, nessa semana, são parte da temática de The New Normal.
O assunto foi muito bem abordado pela série, expondo dúvidas e as inevitáveis preferências. É claro que as pessoas tem mais vontade de ter filhos de um determinado sexo e é claro também que essa “fantasia” não significa que a criança será menos amada se o plano traçado no imaginário dos pais não der certo. Bryan e David ilustram isso perfeitamente, o tempo todo, por meio do destaque das inseguranças.
Se David é um cara esportivo e que adora atividades ao ar livre é óbvio que um garotinho adoraria tê-lo como pai, não é mesmo? Mas isso é imprevisível e as crianças (meninos ou meninas) nem sempre atendem às expectativas. Na vida real, cansei de ver mães que queriam vestir as filhas de princesas, sofrendo por que as meninas não curtiam a ideia. É por isso que, antes de tudo, é preciso dar certa liberdade aos filhos e não se frustrar quando eles não fizerem exatamente o que os pais esperam.
Nesse caso, Bryan tem toda a certeza do mundo de que não poderá se comunicar bem com um menino. Pura bobagem. A relação rápida que ele estabelece com os meninos do time de futebol é prova disso. Existem muitos modos de se conectar com as pessoas e a tentativa é o que realmente faz a diferença.
No meio desses questionamentos, vimos David muito mais solto, pela primeira vez. Ele estava engraçadíssimo em sua histeria por ser pai de um garoto e não deu para não cair na gargalhada com a fantasia dele de se casar com a Brenda de 90210 original, que inclusive faz uma aparição.
E já que falamos em celebridades, fiquei muito feliz em ver a incrível referência á musa Cher. Não dá para negar que Bryan seria um ótimo pai de menina, porque ele entende essa necessidade de brilho e glamour que algumas de nós temos. Cher, então, nem se fala. Ícone cultural, sem dúvida, seja por seu trabalho como cantora ou atriz (e dizem as más línguas, Drag Queen). Gostei de ver que Shania encarnou mais essa personalidade, provando que a menina é um poço de talento. Quem é fã da Cher notou que ela mimetizou bem o jeitinho de falar, de andar e de ser espalhafatosa. Só fiquei triste ao ver que a escola não curtiu tanto a apresentação e usou de “Cher-nofobia” para destruir a nora de Shania.
Outra coisa muito positiva é o surgimento de uma motivação maior para Goldie. Se não vai dar certo ser advogada, a carreira dela com designer de roupas tem potencial. A personagem precisa muito de atenção dos roteiristas, porque em meio à sua doçura e à relação com a filha, Goldie se perde. A culpa é de tantos personagens que se destacam e nesse caso, nem creio que seja culpa da atriz em si. Numa rápida análise, vemos que Goldie fica um pouco de escanteio, na maioria das situações. Quem sabe agora que ela vai perseguir um objetivo, Goldie consiga ser mais do que a barriga de aluguel.
Comentários
1 Comentários

Um comentário:

Cacá SS disse...

Passei o episódio achando que iam dizer que foi engano e que o bebê era na verdade uma menina. Mas adorei toda a reação do David, a alegria dele foi contagiante. E foi bonitinho Bryan com os meninos do time. Mas não tem como, minha parte preferida foi menina Shania de Cher! Foi perfeita!