Ladrão que rouba ladrão.
É isso aí. Estamos praticamente
entrando na metade final dessa temporada de despedida e temos uma boa notícia,
ou pelo menos uma notícia que não é ruim: o episódio dessa semana, embora não
seja maravilhoso, conseguiu não ser ofensivo e prender a atenção minimamente.
Parece animador, mas não há motivos para festejar. Gossip Girl já provou que
sempre é possível piorar.
Não é que o episódio tenha sido criativo. Na verdade, a
trama se apoia exatamente nas mesmas histórias de sempre e nas mesmas
repetições de sempre. O que contou a favor foi o ritmo dos acontecimentos. Além
disso, a Finale parece estar se desenhando, pelo menos no que diz respeito a
alguns casais.
Ninguém duvida que Blair e Chuck ficarão juntos. Seria
sacanagem se fizessem o contrário de última hora, depois de um esperar o outro
e toda essa conversa de que não existe ninguém que seja tão maravilhoso e tão
perfeito para Blair. Deve mesmo ser difícil encontrar por aí um cara que te ame
tanto a ponto de te trocar por um hotel. Mas parece que esqueceram esses
detalhes bobos em nome do fandom do casal. Tranquilo. Inclusive porque se
mexerem com Chair alguém fica sem homem no final e, nesse caso, estou falando
de Serena.
Essa garota encasquetou que é louca por Dan, mas o estranho
é que nunca consegui sentir esse “amor” dos dois. Talvez da parte dele, mas foi
tanta rejeição e sambada na cara que Dan desencanou. Hoje, os enxergo como bons
amigos, mas não consigo ver ali um casal apaixonado, não importa quantas fatias
de torta Serena tenha coragem de devorar na frente de Dan, mas enfim, não tem
como escapar muito dos dois ficando juntinhos num final feliz, a não ser que
minha ideia de Serena ficando com Rufus seja a grande surpresa da Finale. Mais
bombástico que a identidade da Gossip Girl.
Uma coisa que me fez rir (pelo menos) foi a revelação de que
Serena seduziu Dan quando este foi largado por Blair. Muito engraçado que
Blair, longe dali e correndo atrás de Chuck, se faz de ofendida. Caramba, justo
ela que não teve a dignidade de ligar para Dan e dizer, “gato, já deu”. Não
estou defendendo a quenguice de Serena, que ainda é deselegante a ponto de comentar
sobre as cuecas puídas de sua vítima, mas nessa história não existe ninguém
certo ou com a razão.
Outra coisa que me fez rir foi a reação de Nate para a
grande revelação de que Sage é uma criaturinha maligna. “Não estou aqui para
infantilidades”. Meu filho, alô, você está num baile que apresenta mocinhas de
cabeça oca para a sociedade. O que Nate esperava? Namorar uma pirralha adolescente
(não que ele seja muito mais velho, mas né?) e ganhar uma companheira madura e
equilibrada?
Vamos combinar que se ele queria isso deveria correr atrás
de Serena (só que não), alguém que fuça nas coisas do namorado quando acha que
ele está estranho. Isso sim é coisa de mulher adulta. Mesmo assim, entendo a
reação dela ao anel de noivado. Era mesmo lindo e esse seria seu começo na
carreira de “esposa”. Ou vocês acham que ela seria muito diferente de Lily,
também PHD na área de “maridologia”. Por sorte o amor de Steven era imenso e
ele fugiu assim que pôde.
Para rir, igualmente, temos o plot da vingança de Chuck. Essa é a trama mais ridícula da temporada, se
é que podemos escolher uma, assim, sem ser injustos com as demais tramas ruins.
Não aguento ver Chuck combinando uma trapaça com Ivy, mas não pela atitude,
pelo amadorismo. Sério que uma copo sujo de whisky e um envelope com perfume de
macho faria Bart excomungar Lily e jogá-la na sarjeta, fazendo com ela ajudasse
Chuck a provar o grande golpe do petróleo. Bitch, please. Vamos lembrar aqui
que Chuck é o cara que trocou a mulher de sua vida por um hotel, mais uma vez.
É ou não é para perder o respeito completamente?
Enquanto Georgina apenas passeia inutilmente por variados
cenários e Dan libera mais revelações idiotas na Vanity Fair, eis que Rufus
prova que é mesmo um “teúdo e manteúdo” de carreira. Ele é parecido com Lily e
Serena nesse aspecto, não é mesmo? Achei o fim quando ele agradeceu à Ceecee
por sua fortuna, herdada por Ivy e usada para financiar as reformas na galeria
de arte. Quero ver com que moral ele vai
querer ensinar suas valiosas lições de consciência para Dan, a partir de agora.
P.S* Se aquele vestido feito de lençol, todo torto e medonho é a ideia de Blair de alta costura, precisamos de Eleanor o quanto antes.
P.S* Se aquele vestido feito de lençol, todo torto e medonho é a ideia de Blair de alta costura, precisamos de Eleanor o quanto antes.
