sábado, 3 de novembro de 2012

Emily Owens M.D. 1x03: Emily and... The Outbreak


 Lista de defeitos de Will: Esportivo demais.

Aos pouquinhos, Emily Owens M.D vai ganhando seu lugar de comédia romântica bacaninha nas watchlists por aí. Essa semana vem com bem menos interrupções no ‘voice over’ e, apesar de esse ser um elemento bem interessante algumas vezes, o uso com moderação ainda é recomendado. O resultado é que gostei bem mais desse episódio e fiquei menos aflita com as ideias doidas de Emily. Saber o que ela está pensando é tão vergonhoso que me assusta de vez em quando, só pelo medo de como ela vai reagir.
Na verdade, esse envolvimento é a melhor parte da série. Quando sabemos o que Emily pretende já surge aquele “ai, ai, ai” ecoando em nossas cabeças. Ela vai fazer merda. E das grandes. Só que às vezes, Emily também acerta.
A temática das doenças sexualmente transmissíveis foi ótima. Além de obrigar Emily a literalmente voltar à escola mostra a sensibilidade da personagem. Tive pena ao vê-la naquele auditório, rodeada de meninas boçais que acham legal pegar gonorreia e fazer piada com um profissional. Emily, no entanto, se saiu muito bem, lidando com a pressão muito melhor do que jamais esperei, inclusive porque o nojo ambulante que é Cassandra estava lá para zombar dela.
 Tenho tanta bronca dessa mulher que fico em dúvida se isso é pelo trabalho da atriz em parecer uma pessoinha detestável. Nem quando Emily é simpática aos problemas dela na sala de operações Cassandra deixa de ser assim. O pior é saber que Will já está de olho nela e só enxerga uma moça frágil. Se ele pensa assim, já posso dar um bom defeito para a lista de Emily: burro demais.  Se ele não fosse a cara de Justin Hartley (oiq?) era para cortar relações de vez.
O problema é que Will é um cara legal. Dá para notar que ele não é apenas um musculoso babaca que se acha o centro do universo. Daí, quando vemos o “fator tangerina” fica ainda mais complicado e nos juntamos às divagações amorosas de Emily. Como não ser apaixonada por alguém que ensina baseball de modo tão sensual (e porque não dizer, sensual?).
Pior do que gostar de Samantha é achar a Drª Bandari algo que preste. Outra personagem que enoja e deixa dúvida sobre o talento da atriz. Enquanto isso, Micah vai ganhando pontos e se transforma num chefe bem legal, desses que estimula o trabalho sem colocar uma pressão absurda na equipe.
Foi bem legal mostrarem que ele não é um completo perdedor e que tem mulheres que se interessam por ele.  Tanto é que Emily logo percebe e faz até piada com a pretendente de Micah. O que ela nem imagina é que esse jeito brincalhão, atrapalhado e natural que consegue ter com ele está chamando a atenção. Olhadinha de Micah antes de ir atrás de seu encontro da noite disse tudo.
Juro que estou no maior esforço para gostar da amiga lésbica, mas ela não me convence. Talvez seja pelo humor distorcido da personagem e pela pouca quantidade de cenas em que ela esteve nesses três episódios, mas sei lá. Nem quando ela ajuda Emily a descobrir um fungo misterioso e age com inteligência no trato com os pacientes consigo relevar.

Comentários
1 Comentários

Um comentário:

ticciwitter disse...

Uma pena que a série não vai durar né, bem fofinha !