Além de Storybrooke.
As novidades não param de
acontecer em Once Upon a Time e sendo assim, a emoção não fica de lado nesse
segundo episódio da temporada. A série, aliás, já merece a frase “é bom até
quando é ruim” há algum tempo, muito embora o conceito de ruim nunca tenha sido
concretizado. OUAT é uma produção extremamente estável e nunca permite que o
nível de interesse dos fãs fique por baixo. Essa semana foi assim, mais uma
vez.
Como os roteiristas sabem que a
situação de Emma e Maria Margarete é a mais curiosa, eles resolveram segurar um
pouco essa história. Tivemos de esperar um tempão para saber o que foi que
Mulan e Aurora fizeram com as duas, mas valeu a pena. Tudo dentro do episódio
estava perfeitamente conectado.
É assim que o drama pessoal de Regina
com sua mãe megera, Cora, se torna essencial. Gosto do modo como os flashbacks
(que voltaram e não deixaram de fazer parte da narrativa) foram inseridos para
trazer mais da Regina jovem e sem a maldade no coração. Além da morte de
Daniel, a prisão em que vivia por conta dos poderes mágicos de Cora foi
moldando seu caráter. A dor, unida ao poder e à magia fizeram Regina endurecer
e assim, ela trata Henry do mesmo modo como era tratada, aprisionando-o e
perdendo-o, talvez de forma definitiva.
Quando ela começa a perceber o
que está fazendo, inclusive porque muita gente diz em alto e bom som, Regina
recua. Percebe-se que ela não perdeu sua humanidade por completo e que ainda há
esperanças. Só que Regina não faz ideia de que, muito em breve terá de
enfrentar a ira de Cora. Sim, porque não tem como isso não acontecer e não tem
como essa batalha de feiticeiras não ser épica.
O rancor entre elas é imenso, até
porque Regina enviou a mãe para os confins da Floresta Encantada (ao que tudo
indica) e agora que Emma e Snow (do gueto, porque ela estava toda malandra
tentando fugir) estão no mesmo cárcere que Cora, tudo é possível. Não apenas
por isso, mas porque Charming não vai desistir até que Storybrooke e a Floresta
Encantada tenham um portal entre elas. É nessa hora que Regina vai ter que
mostrar do que é feita, mas algo me diz que se ela tivesse a simpatia dos moradores
da cidade a coisa seria mais fácil.
Acredito, de verdade, que a
abertura de um novo portal seja questão de tempo. Charming está bastante
empenhado nisso para reagrupar a família e faz até um acordo de paz com Mr.
Gold. Aliás, podem notar que existe imensa confusão com os nomes e ninguém sabe
qual usar. É por isso que me dou ao direito de misturar também, porque o nome
do episódio já diz que eles são ambos.
Fato é que Charming conseguiu encontrar
Jefferson, mas não consegue encontrar nem um pouco de compreensão nele. Fiquei
sem entender muito bem porque, tecnicamente, esse é o momento de Jefferson
ficar satisfeito por poder rever a filha que ele tanto ama. De qualquer forma isso
vai acontecer e Jefferson vá acabar sendo parte do plano.
Algo bem interessante foi ver
Charming se transformando num líder. Ele diz que Snow sempre fazia os discursos
e ele apenas ia para as batalhas, mas é nele que todos os moradores se apoiam
quando os anões descobrem o que acontece com quem tenta deixar Storybrooke. Foi
um ótimo twist, até porque nem mesmo Rumples estava esperando por ele. Suas
chances de encontrar Bael no mundo real parecem remotas.
Ainda nessa temática de encontrar
entes queridos, eis que a cidade toda se mobiliza nisso, mesmo Dr. Baleia, que
quer saber se pode tentar traçar as freirinhas que são apenas fadinhas sem ter
problemas com a inquisição. Morri de rir com essa. O que deixa uma pontinha de
tristeza, porém, é saber o que aconteceu com August. Transformado em boneco de
madeira novamente (depois de ser menino de verdade). Essa era outra grande
curiosidade de todos nós, embora o reencontro com Gepeto ainda seja muito
aguardado.
P.S* Sobre o paradeiro de Cora ao ser jogada dentro do espelho: eu entendi que foi para a Floresta Encantada só no final. Antes eu achei que ela tinho sido mandada para uma realidade como a nossa, então, talvez expliquem isso melhor no futuro.
P.S* A timeline de Rumpels é uma loucura ou quê? Se formos seguir a lógica, ele devria ter uns 100 anos e Baelfire, que veio para o mundo real aos com uns 13 anos deveria estar bem morto a essa altura. Pensem que Rumpels diz que ajudou Cora a obter magia e que, tecnicamente falando, ele se transformou no Senhor das Trevas há pouco tempo. Por isso criei uma teoria doida, que explicaria tudo. Para mim, Rumpels empresta o corpo, mas a memória de todos os acordos e maldades vem do Senhor das Trevas original/anterior. Quase como se o espirito mudasse de corpo e levasse suas lembranças junto. Sei que é doidera, mas só assim faria sentido.