Meses de
espera e chegou a hora. Finalmente Switched at Birth retorna para finalizar sua
primeira (e longa) temporada, com a promessa de que logo em seguida, por
questão de algumas semanas, já teremos o começo da segunda. Para nós, fãs, são
ótimas notícias, afinal, com a instabilidade entre as séries novatas da ABC
Family, nunca se sabe quando uma queridinha nossa será cancelada.
É claro que
nesse hiatus que enfrentamos, a grande pergunta era sobre o casal adolescente mais
fofinho da TV: E-Bay. Com aquela traição elaborada, envolvendo Simone e Emmet,
respectivamente namorada e namorado de Toby e Bay, a coisa ficou complicada.
Ninguém ligava muito se Toby e Simone iriam para o ralo, mas mexer assim com
E-Bay? Foi de deixar um nó na garganta de todo mundo.
Logo de cara
dá para notar que a viagem de Bay não a ajudou em nada a superar o que
aconteceu. Nem digo isso pelo namorado “rebound”, mas pelo tererê. Quando a pessoa
precisa colocar penduricalhos ridículos no cabelo para desviar a atenção, é
porque a coisa está grave. Bay passou o verão evitando pensar no assunto e
sequer leu o livro da mãe, só por medo de alguma menção ao nome de Emmet, mas
cedo ou tarde, é preciso encarar os fatos.
Fiquei quase
desesperada, achando que ela não leria a carta deixada por ele, mas no fundo
ela estava doida para fazer isso, embora tentando manter aquela dignidade de
quem foi traída e não quer dar moleza. Ver a timeline do romance de E-Bay
naquele muro foi de fazer, literalmente, vomitar arco-íris, só que Bay ainda
não vai dar o braço a torcer. Não acho que ela esteja errada. Toda a situação
que ela mesma coloca em seu encontro com Emmet é muito verdadeira. Se existe
uma pessoa que não merecia o que aconteceu, era Bay, contudo... Fica a óbvia
sensação de que, depois de um pouco de dificuldade eles vão ficar juntos
novamente. Para mim, pessoalmente, já é impossível não ver E-bay como um desses
casais inseparáveis.
Falando nisso,
alegra muito o fato de que pararam de insistir nas tentativas de Daphne ser a
Bitchne que destrói E-Bay. Espero que nunca mais voltem nesse assunto, porque
Daphne funciona melhor quando tem suas próprias histórias e coloca em foco os
problemas enfrentados pelos deficientes auditivos.
O lance do
restaurante foi muito legal, porque engloba a história completa. O problema
real, a humilhação de Daphne e a superação dos obstáculos. Claro que também
está hora de conseguirem um interesse romântico para ela que seja tão bom
quanto E-Bay, mas parece que ela se sai melhor nessas situações mais “polêmicas”.
No ambiente
familiar, vem muita tensão por aí. Tobagina cada vez mais é um sonho distante,
já que essa mulher continua com a sorte grande, fazendo cenas com o bofe da
galeria sem camisa (belo shirtless, btw) e ainda casando com Angelão, para
resolver o impasse da deportação e fazer Bay feliz. Gostei muito de ver como
Regina e Kathryn estão sendo mostradas, cada vez mais, como mães das filhas
biológicas, sempre agindo em nome disso. Se Regina fez o SACRIFÍCIO de casar
com Angelão, Kathryn ajuda Daphne a realizar seus sonhos, o que fortalece a
visão de grande família que a série quer passar.
Mas para os
Kenish, logo vem encrenca, afinal, John não pode perder um jogo na TV e os
conflitos com a nova independência de Kathryn já começaram. Regina e o bofe da
galeria também ficarão abalados com o tal casamento, porque é claro, aquele
papo de “vejo você no meu futuro, mas não casar, não caso” vai dar uma bela
encrenca.
Quanto a
Toby... Acho que os roteiristas poderiam dar um pouco mais de atenção ao
menino. A série vai a 32 episódios e já tem 2ª temporada garantida. Tempo de
tela de sobra para que ele ganhe algum destaque além de competições de natação,
ceninhas avulsas com a banda e namoradinhas insossas.