Conheçam Shelburne.
Temporada de Hawaii Five-0
começando e é claro, o episódio vem em grande estilo. Muita ação, perseguição,
fugas malucas, resgates, mortes, tiroteios. Do jeitinho que a gente gosta, sem
perder aqueles momentos tradicionais com Danno e Steve, cheios de apelidos
lindos e fofos um para o outro.
Esse episódio pode ser definitivo
para muitos fãs. Fiquei impressionada com a quantidade de gente dizendo que
largaria a série por não se sentir empolgado ou não sentir saudade dela. Não
sei se é assim com todos os procedurals policiais (só encaro H 5-0 mesmo), mas
imagino que seja natural não ter o mesmo apego que temos cm outras produções. Pessoalmente,
encaro Hawaii Five-0 como diversão sem compromisso, embora nunca tenha pulado
um episódio sequer. Não é minha série favorita, mas sempre que assisto fico
satisfeita, porque vejo que a produção cumpre o que propõe o tempo todo e ainda
consegue ser criativa. Para mim, está de bom tamanho.
Uma das coisas que incomodou um
pouco foi o final da temporada passada, com Steve indo encontrar Shelburne,
finalmente, dizendo “mãe” quando aquela porta se abre. Não discordo que seja
muito anticlímax. É. Só que o tempo todo dizíamos que essa era a coisa mais
provável, então não fiquei tão decepcionada.
O papel de Doris McGarret fica
com a atriz Christine Lahti, que já começa mandando muito bem. Além de toda a
história de que ela era espiã do governo e a vida dela toda era um disfarce,
essa mulher detonou nas cenas cômicas. Meteu o bedelho na relação entre Danno e
Steve, mandou os dois pararem de falar palavrão e encarou muito bem cada
comentário ácido sobre como ela estava bem depois de ser um defunto por 20
anos.
O que mais gostei na coisa toda
foi a esperteza de Steve, crente de que Wo Fat nunca fugiria da prisão, tentando
levar a mãe de voltas para o Hawaii. Era tão óbvio que isso aconteceria que
quando a sequência corta para a instigante fuga comecei a rir, automaticamente.
O resultado é que Doris precisa
voltar para seu reduto no Japão, mas nos deixa com uma pulga atrás da orelha.
Como o nome desse episódio é, em tradução, “Dia das Mães” fiquei aqui matutando sobre os tiros no chão da safe
House. Para mim, Doris é mãe de Wo Fat. Sério. Imaginem se Wo Fat e Steve
fossem irmãos e um vive caçando o outro? Seria ótimo.
Além de Shelburne, o que chamava
a atenção da Season Finale passada era a sucessão de desgraças na vida de Chin.
Ganhou o bolão quem disse que a esposa não sobreviveria ao ataque de Delano. A
surpresa veio do resgate de Kono. Adoro que, do nada, Adam Noshimuri está
passeando num bote inflável, pronto para salvar sua amada. Não é uma crítica.
Gostei da resolução e da insinuação de ele vai largar a Yakusa e se regenerar
por causa de Kono. Inclusive, acho que ele poderia ser shirtless fixo na série,
sem nenhum problema.
Como Danno estava praticamente
drama-free, sobrou mesmo a revelação de seu novo apelidinho de coito: “Boo Boo”.
Quem aí não achou super fofo? Interações de Stevanno são sempre um destaque à
parte.
Também gostei do modo como uniram
as tramas. O golpe de Delano para roubar a metanfetamina da sala de evidências
da polícia e a fuga de Wo Fat. Tudo bem costurado no roteiro. Só fiquei meio
chocada quando, no final, A gang de Delano é toda assassinada, mas até que faz
sentido. Ninguém tira de Wo Fat o título de vilão.
Minha parte favorita, porém, é o
momento em que a equipe de Delano intercepta o transporte de Wo Fat para outra
cadeia. Vem um helicóptero que alça o carro, joga no mar, mergulhadores entram
em cena e tudo termina num barco. Ninguém há de dizer que isso não foi criativo
e, embora seja improvável, esse é o grande trunfo da série que consegue fazer
as melhores sequências de ação da TV atual.
P.S* Catherine conhecendo a
sogra: impagável. Mas ainda prefiro Danno.
P.S* Kamekona sempre debochado,
querendo fotos de nosso little G.I Joe.