Importantes passos rumo à vida adulta.
Semana após semana, Jane By Design nos mostra a maturidade
da protagonista, essa menina de 17 anos (no máximo) que passaria facilmente por
uma jovem de 25. Não fosse assim, a confusão das identidades não seria possível,
afinal de contas. O que é engraçado nesse momento da série é a constante
lembrança de que Jane pode se vestir como adulta e ter muitas
responsabilidades, mas ela ainda é uma menina. Penso nisso constantemente e
talvez a série siga por esse caminho.
Imagino que esse seja o mais natural num momento em que
Jane, pela primeira vez, conquista a independência. Não que ela não se virasse
sozinha (com muita ajuda de Billy), mas Ben sempre esteve por perto e mais
recentemente, até a mãe maluca começou a fazer parte do cenário. Jane
obviamente festeja sua nova condição, mas aposto que a veremos em apuros
(#sessãodatardefeelings), completamente sozinha e sem ninguém a quem recorrer
em caso de emergência.
Essa é uma característica importante. Reparem que apesar de
tudo, Jane sempre conta com a ajuda dos amigos mais próximos nos momentos de
dificuldade. Seja Billy, Ben e mais recentemente Eli, ela realmente se apoia
nessas pessoas. Imagino que o roteiro
deva explorar essa coisa meio “Esqueceram de Mim”, porque é tudo muito bacana
até que não seja mais. Não sei se Jane consegue se virar realmente sozinha.
O que me incomoda nessa situação é a possibilidade de, mais
uma vez, Ben perder sua chance no baseball. Torço por ele tanto quanto por Jane
ou Billy. Ben merece que algo dê certo em sua vida e que ele não precise pensar
no terrível “E se...”. Fora isso, não dá para negar que a guerra entre Rita e
Amanda é surreal de tão cretina. Golpes baixos dignos de escolinha primária só
aumentam meu desejo de que Amanda vire fixa na série. As provocações entre ela
e Rita viraram um ponto extremamente positivo.
O lance de Billy e Zoe acabou de um modo bem clichê. Era tão
previsível aquela ceninha com Nick que sequer me empolguei. Poderiam se
esforçar um pouco mais aí, porque o andamento da relação de Jane e Eli deixa
claro que a tensão com Billy ainda demora a se desenvolver. Jane até ficou “ofendida”
por Billy não a considerar uma garota (ou algo assim) e senti um climão quando
ele entra no quarto e precisa desprender o vestido de Jane, mas é tudo muito
sutil.
Diferentemente, o rolo com Eli deslanchou. O difícil aqui é
tentar não gostar desse moço, porque ele combina com Jane. O 1º encontro foi
divertido, inclusive pelo fatídico vestido de Nina Garcia e pelo fato de Jane terminar
a noite vestindo uma elogiadíssima toalha de mesa, com a possibilidade de ser
elogiada para Gray, por sua IMENSA competência e rapidez ao trazer o vestido
reserva.
Ninguém vai dizer que o beijo de Jane e Eli não foi
bonitinho. É impossível. Mas é aquela coisa... #TeamBilly não desiste nunca e
esperamos que Jane siga o exemplo de sua amada mãe e, um dia, corra atrás do
cara certo. Esperemos que seja até o fim da temporada.