Gossip Girl 3.0.
Demorou, mas voltou! Gossip Girl ficou muito tempo longe de todos nós e voltou assim, num episódio de pegação, armação e decepção. Mais do que isso, esse é um episódio que vai gerar muita raiva e muita polêmica entre aqueles que não admitem que Dair se tornou uma realidade, no entanto, vamos deixar as bombas amorosas para depois, porque a grande notícia de Upper East Side é que Serena se tornou a nova Gossip Girl.
Chega a ser engraçado. Serena passou a vida odiando cada frase escrita pela nossa querida fofoqueira da elite de NY, mas não esperou nem dez segundos para tomar o lugar dela, quando teve a chance. Como a própria Gossip Girl avisou, ela até que deu para o gasto, mas esse é um serviço que deve ser feito por uma profissional das intrigas. Serena, eventualmente, vai ter um de seus ataques de ética e parar de suprir o mercado com fofoca fresquinha.
Ainda no maravilhoso clã dos Rhodes e dos VanDerWoodsen, a coisa está complicada. Charlie é prima e irmã de Serena ao mesmo tempo, assim como é filha e sobrinha de William ao mesmo tempo. Isso faz dela neta de Cece DUAS vezes e por isso, acho que deveria ficar com a parte maior da herança, quando conseguirem ferrar com a vida de Ivy.
Não sei por que, mas eu acabo ficando feliz ao ver Ivy na sarjeta, apenas com vinho tinto e caviar para consolá-la. Acho que é porque eu ficaria bem brava se uma avulsa viesse roubar a herança deixada pela minha avó rica (não que eu tenha uma) e não admitiria essa situação. O que mais impressiona é a sutileza de William e a rapidez com que Charlie decide que sua família é a coisa mais linda, honesta e importante do mundo. Aquilo não fez o menor sentido para mim, porque convenhamos, até Chuck tem mais afinidade com Jack.
A trama avulsa desses dois foi algo além da imaginação. Já que Chuck está sem Blair no momento, resta a perseguição eterna pela mãe. Elizabeth doou mesmo seu sangue pelo filho que abandonou, mas antes, fez um pit stop na cama de Nate samambaia, como sabemos muito bem. O melhor é que Chuck gasta milhares de dólares numa investigação que poderia acabar com uma conversa, mas tudo bem, porque esse é jeito como os ricos resolvem as coisas.
Algo muito preocupante é a iminente crise no casamento de Rufus e Lily. Ele está todo feliz na pobreza do Brooklin, enquanto ela sente nojo de cada centímetro do Loft. Entendo Lily. É mesmo um absurdo não ter padarias francesas ao lado do condomínio de luxo e no Brooklin os croissants não tem a mesma qualidade arrogante dos bairros nobres.
Surpreendentemente esse não é um problema no novo relacionamento de Dan e Blair, que sóbrios são péssimos de cama. Acho que o fato de Blair tentar transar ainda vestida com a meia-calça deve ter atrapalhado bastante, porque quando ela levanta para comentar o acontecido, já está semi vestida, de sutiã, calcinha e acessórios.
Aposto que muita gente se retorceu de raiva com as cenas de pegação no elevador, nos becos escuros, nos banheiros... Nunca imaginei Blair, toda luxo e poder, se esgueirando atrás de um muro, em meio a um bairro de pobres, para dar, bom... Para dar.
Tudo isso seguindo o conselho de Dorota, essa mãe de dois filhos que sabe da vida e ensinou Vanya a não ser um garoto, mas sim um HOMEM na cama. Ri demais dessa cena e, assim como Blair, acho que uma tacinha de vodka cairia bem para tentar “desouvir” tanta informação.
P.S* Tem casal mais sem graça do que Nate e Charlie?
P.S* Parece que Dan tem tudo muito APELATIVO por debaixo da roupa.
P.S* Prefiro a versão bitch de Lily!
P.S* Vocês não amam o fato de que, se Serena não estivesse em seu modo 'bicha má vingativa' Ivy teria se ferrado bem mais? É muita burrice pra uma loira só.