Dawn of the Deaf.
O filme de terror começou na semana passada para os fãs de E-Bay. Confesso que ainda não engoli bem essa história de Emmett dar uma de louco e dormir com Simone e estou em conflito quanto ao que ele deve fazer.
Mais uma vez, a série conseguiu fazer um bom episódio. Isso é rotina. Switched at Birth encontrou uma boa fórmula de roteiro e os personagens têm se desenvolvido muito bem. Tanto é que até a abuelita, que quase não recebe destaque, teve seus momentos de glória no episódio, dando dicas de natação e encarnando um zumbi.
Adorei a proposta de Dawn of the Deaf. O nome, os cenários e a situação foram perfeitos para o tanto de tensão que estão criando. Bay, que continua uma fofa, super atenciosa com a família e Emmett, nem imagina que pode se arrepender de ser tão legal.
Emmett já deveria estar super arrependido só por ter feito o que fez. Depois, por ter feito com Simone e, acima de tudo, por ter sacaneado a única pessoa que enfrentou todo mundo, em nome do bem estar dele. Bay arriscou sua relação com Emmett para fazê-lo perceber que os problemas familiares estavam afetando-o além da conta.
Nem preciso dizer que o fato de Bay ter montado, com a ajuda de Daphne, um set de filmagens soa para fazer o aniversário de Emmett especial é um plus. Vocês meninos, imaginem ter uma namorada que mobiliza a família para realizar seu sonho de gravar um filme caseiro de zumbis? Todos quereriam pedir Bay em casamento.
O engraçado é que depois de toda aquela fúria, Emmett ficou manso. Ele sabe a merda que fez e honestamente, ele deveria contar logo para Bay e tentar lidar com o que aconteceu. Não sei se ela aceitaria e perdoaria. Seria difícil. Mas a verdade é sempre o melhor caminho, mesmo que Melody tenha dado outros conselhos ao filho.
O lance das mensagens via celular, entre ele e Simone foi uma das maiores burrices que já vi. Como o destino não falha, os dois ficaram presos no mesmo lugar, tendo de agir normalmente diante de Bay e Toby. Pois é. Ainda por cima tem Toby na jogada e Wilke caiu no meio da confusão sem nem imaginar. No lugar dele, acho que eu já teria contado para Toby, afinal, Simone vacilou, fez a megaevil e agora tenta bancar a pobre mocinha arrependida.
Gostei de notar que tiraram Daphne daquela problemática boba de namorados para focar em algo mais profundo. As pendências dela com Regina são muito mais interessantes que os momentos Bitchne, tentando roubar namorado dos outros. Finalmente toda aquela revolta foi explicada. Daphne se sente traída pela mãe, que soube da troca há anos, por tê-la privado de conhecer sua outra família, durante tanto tempo.
O bacana é que dá para entender o sentimento de Daphne, sem descartar o de Regina. A decisão dela foi uma escolha difícil, afinal, ela também ficou longe da filha biológica. Regina não poderia imagina que os Kenish seriam como são e que, apesar de um começo difícil, todos seriam uma grande família. O caminho natural seria de brigas judiciais e muito drama.
Da mesma maneira, Regina ainda tenta não lidar com os acontecimentos, mas está saindo de sua zona de conforto. A amizade dela e Kathryn começa a se fortalecer e as experiências que ambas compartilham estão aproximando-as de forma positiva. Até pensei que as negativas de Regina, a respeito do livro, iriam mais longe, mas fiquei feliz em ver que a repórter do mal, Sarah Lazar, serve para algo mais do que estragar o casamento de John e Kathryn.