quarta-feira, 14 de março de 2012

Smash 1x06: Chemistry


 Tudo se resume à química.


Se você tem prestado o mínimo de atenção aos nomes dados aos episódios de Smash, deve ter notado que a série consegue fazer ótimas relações entre título e conteúdo Nem sempre é possível entender as intenções de um episódio só pelo nome que ele recebe, mas Smash tem sido bem clara nesse aspecto, aproveitando para fazer brincadeiras com termos teatrais e comentários comuns até mesmo para o público.
É o caso dessa semana. Química é mesmo muito importante entre atores e não apenas os que formam casais. Um elenco em sintonia faz toda a diferença, mas esse não é, exatamente o foco desse roteiro. A química foi mais da vida real e algumas reações provam que podem ser realmente explosivas.
É o caso de Ivy Lynn, de quem eu gosto tanto e jamais encararei como vilã. A relação dela com Derek atingiu o ponto de ebulição e isso não é uma coisa boa. A explosão dela só mostra que ele é o grande culpado por tanto estresse e insegurança, mas aposto que Ivy pode superar essa necessidade de aceitação e seguir muito bem sem dormir com o diretor do espetáculo.
Tudo isso acaba se refletindo nas reações dela com Karen, que pode até não ser boba e estar pronta para dar o bote, se necessário, mas não aprontou nenhum golpe baixo até aqui. Aliás, quem sabe ela não consiga alguma nova oportunidade, agora que é famosa em festas judaicas? Não entendo a necessidade de inventarem “cenas de microfone” para Karen em todo episódio, porque afinal, estamos falando de um musical e não importa se ela está num palco. A música pode surgir naturalmente, em outros momentos, como fizeram, inclusive, com Ivy Lynn, testando sua voz e sendo assombrada pelo fantasma de “Karelyn Monroe”.
Não tenho qualquer crítica às canções e interpretações. Tenho adorado todas, muito bem executadas, mas cuidados precisam ser tomados pela produção. Na cena em que Karen canta “Shake It Out”, é possível notar que ela é acompanhada por um coro de vozes femininas, mas a banda está lá, só formada por homens e nenhum deles sequer finge estar fazendo backing vocal. Até onde entendi, aquilo era música ao vivo e dessa vez não vou aceitar argumentos (ou criar o argumento) de que era a imaginação de Karen. Não era. Deixaram esse detalhe passar e eu não espero isso num musical.
Voltando a falar em química, fico me perguntando quando é que Tom e o coralista gay mais hétero do mundo vão se enroscar. Adoro a historinha dele com John, mas está óbvio que tantas diferenças de comportamento podem desencadear algo mais.
Impressionante cada cena entre Julia e Michael e não digo isso só porque preciso me abanar nas aparições de Mr. DiMaggio. Adoro Julia e acho que ela merece mais da vida do que um filho chato e um marido bobalhão, corno manso e feio. Fiquei torcendo para que Michael ganhasse a batalha e deu super certo. A química ali é intensa e impressionante. Tão impressionante e tão intensa que Julia conseguiu escrever tudo o que estava pendente depois de consumar o ato. Foi bacana ver que não caíram no clichê de fazê-la ficar com raiva dele depois do sexo, apesar de eu ter achado os ataques de pelanca de Michael (pré-coito) um tantinho exagerados. Mas foi só um tantinho, porque no final eu acredito que essa é uma das melhores partes de Smash.
Outra parte ótima é de Eilleen. Impressionante como adoro essa mulher e seu martinis de sete dólares. Os momentos de destaque da personagem são excelentes e trazem um clima ótimo para a série. Só não gosto de ver Ellis pendurado ao lado de uma personagem de que gosto tanto, porque as caras de idiota aproveitador dele me enojam.
P.S*Porque toda vez que tentam implicar que alguém é péssimo na cozinha, mostram a pessoa suja de farinha, da cabeça aos pés?
Músicas no episódio:
"Let Me Be Your Star" - Original: Ivy Lynn
"Who You Are" - Jessie J: Ivy Lynn
"Shake It Out" - Florence + the Machine: Karen Cartwright
 "History is Made at Night" – Original: Ivy Lynn, Michael Swift and the Cast of Marilyn
Comentários
13 Comentários

13 comentários:

Mariana disse...

Adorei o ep, mas fiquei decepcionadissima com a versão de Shake It Out. Amo Florence and The Machine e amo a Karen, mas nao rolou. Mr. Di Maggio é perfeito, pode levar pra casa?

Van_delcaro disse...

Eu tbm gosto bastante da Ivy,na verdade tenho até pena dela e a Karen que devia ser a grande estrela pra mim não brilha tanto assim,não em relação as performaces musicais,na serie mesmo.Tom,Eileen,Michael,Ivy e principalmente Julia são bem mais protagonistas

bruno disse...

Eillen é realmente execelente!! A cena final dela do bar é maravilhosa! Torço demais pela personagem, acho ela carismatica, nossa, AMO aquela mulher rs...

Júlia é outra que amo de paixão. Torço para ela ficar com Michael, acho eles tão mágicos juntos... é impressionante a química dos dois!!Smash realmente tem me surpreendido com a qualidade musical...

Vida longa!!

bruno disse...

*excelente 

Cirilo Becher disse...

Como assim Julia foi se encontrar com o Michael com aquela roupa de caminhoneira?

Gosto muito da Ivy, pelo jeito a série tá explorando elas em episódios diferentes, ora parece que Karem merece, ora Ivy.

Katherine arrasou cantando Florence, assim como a loirinha acertou na Jessie j, embora o número no quarto tenha sido meio estranho/esquisito (seria por causa das dorgas?)

Angeliquinha ta sendo o alívio comico?

Episódio muito bom

Tarsila Borges disse...

acho que o "coro" era a plateiaa.. com aquelas maozinhas muito toscas hahah achei trash a dancinha! mas gostei mucho da Katherine cantando Florence :) 

Gustavogm disse...

Gente e a Eillen dando uma rizadinha no final do barraco da Ivy? adorei! hahaha

Michael Oliveira disse...

para mim o ponto alto do episódio foi a Karen cantando hava nagila
melhor impossível

Cacá SS disse...

Eilleen é minha ídola! Achei tudo com ela tão divertido! E Julia e Michael juntos? Eles mostraram bem o que é química, rsE eu odeio o Ellis profundamente!

Michael K disse...

Eu escreverei só para discordar das minas...

Julia+Michael=TudodeErrado.

Por favor, mulheres. Prestem atenção no que dizem. A Julia é uma mulher casada, tem um filho, e... é isso. Michael é a mesma coisa. É óbivo que filho nenhum garante segurança num casamento. Todavia, ela era "aquela" que julgou o marido por querer desistir da adoção (não esqueçam deste plot).

Além do mais. Michael é saradão e canta bem - literalmente o DiMaggio/Ken que todas a mulheres sonham; mas não pegam. Vocês por acaso já pensaram numa situação onde: Se a esposa não possui boa aparência, logo o marido tem completo direito de traíla com outra mulher de aparência exuberente (inversamente é o que literalmente está acontecento com Julia; e vocês aprovam). Deixando o sermão de lado.

Michael K disse...

Estou odiando cada cena que aparece o Ellis. Sinto nojo ao ver ele tentar bajular a Eillen; que por sinal, só ganha conceito com as atitudes imprevisiveis dela.

No começo eu não gostava da Ivy. Embora nos últimos dois episódios, percebi que ela ama cantar. Ela não esta em busca do papel principal apenas pelo dinheiro; pelo jeito como é retratado, todos que trabalham neste ramo passam por um situação financeira bastante insegura - portanto todos merecem tanto quanto "Karen, a novata".

Camis senti falta de comentar, promento não entupir seu blog com sermões outra vez. Lembrando:


"Jane! You are not going sleep to the wrong guy."

 (Jane! Você não vai dormir com o cara errado.)


A frase acima tem tudo a ver com esse episódio de Smash - além de que eu amo a India, mas isso é outra história. O fato é: Ivy se deitou, e vocês viram no que deu. DiMaggio cantou, Julia se deitou, e o filho... bom... ele voltou os olhos com despreso pra ela quando o pai chegou. É isso aí; quem quer luxo, padece o bucho.

 

Flip disse...

O bom da série é que eles conseguiram reunir um grande elenco. São realmente bons atores, não há questionamento. Contudo, temos a "iniciante" (mas, cantora perfeita) Kath McPhee. A amo, mas sei reconhecer que ela não é a melhor atriz da série, mas posso dizer que ela está mandando muito bem e crescendo a cada episódio. O que já é um ponto a ser considerado. E muito. Ivy pra mim é um vilã. Óbvio. Eles ainda mostrarão mais lados ruins dela, apesar de sua história "suuufrida" e tals. Essa Debra (a Julia) já ganhou mais um fã. ô atriz excelente! Pra mim nenhum dos dois números das protagonistas fizeram sentido. Achei o da Ivy totalmente non-sense e artificial demais. E da Karen desnecessário e desleixado, mesmo com a perfeição das interpretações (vocalmente). Enfim, é uma grande série, a qual não pode acabar tão cedo!

Fernando Miaise disse...

esse da farinha é classico, é tipo quando querem dar um drama medico para alguma criança/adolescente proximo a principal ai vao e me dao diabetes para a pessoa. sempre...

Eilleen é a melhor! amo essa mulher. Ellis FDP!