Seguindo muito bem todos os passos do renovado livro “Como manter um segredo. Só que não.” Elena, apesar de burra, até que fez a coisa certa em mais um episódio delicioso de The Vampire Diaries. Não fosse pela total falta de capacidade da nossa Doppleranha em ficar calada em momentos cruciais, poderíamos estar chorando muito nesse Carnaval, sem os Originais do Samba.
O engraçado é que, mesmo satisfeita por não perder personagens ótimos como Klaus, Rebekah e Kolírio, ainda fiquei com raiva de Elena. Desconfio que, assim como Damon, não a perdoei pelo furo petulante da semana anterior, quando ela o humilhou de um modo que só Vampiranha já havia feito.
Para salvar os Originais do Samba da fúria de mamis Original só mesmo uma boa manipulação sem sentido. Não entendi o plano de Elijah, que ameaçava matar Elena após as 21h06. Não faz sentido algum, porque tecnicamente ele é quem já estaria morto a essa altura, mas, como sempre, Damon e StefANUS caem na balela e se preparam para salvar a donzela em perigo, criando mais uma criatura bizarra para a série: a VAMPIRUXA Abby.
Nessa hora, minha revolta foi ainda maior. Três anos esperando por uma boa desculpa, três anos! Eles vão lá e não matam a Bonnie? Como assim? Não que eu quisesse Bonnie como a Vampiruxa da Boca Torta ou coisa assim, eu não queria. Meu maior desejo era o de vê-la morrer de vez, indo fazer companhia às outras fantasmoradas de JerEMO. Não foi dessa vez, infelizmente, mas eu não perco a fé.
Nessa história toda do ritual para matar os Originais do Samba, o legal mesmo foi ver que a série continua com um roteiro ágil e já tem outro plot em vista. A amarração com sangue não deu certo, mas as horas de amor e amizade entre Elena e Rebekah renderam nosso próximo twist, com a existência de uma mudinha do Carvalho (eu disse CARVALHO) Branco que pode matar a todos.
É claro que antes disso, alguém mais vai ter que desvendar as pinturas rupestres na caverna, o que seria fácil se professor Larica não estivesse sendo assassinado repetidas vezes. Meredita parece mesmo ser a nova psicopata de Mystic Falls, completamente possuída naquela cena final. Não fiquei surpresa, no entanto, porque não achei que introduziriam uma personagem que tem destaque nos livros que deram origem à TVD assim, à toa.
Algo que me entristeceu foi saber que os Originais do Samba estão separando o grupo. Finnado sumiu no ar com mamis e foi cultivar seu complexo de Édipo e seu instinto suicida em algum lugar da esfera sobrenatural. Kolírio já fez a malas para espalhar sangue em outro lugar, enquanto Elijah se tranca numa torre, arrependido de ser tão cruel e manipulador. Parece que ficaremos apenas com a sensualidade marota de Bekah e o romantismo milenar de Klaus.
Nunca achei que fosse torcer contra Tylerine, mas cá estou, com pompons de cheerleader da Mystic School, querendo muito ver mais de Klaroline. Adoro a tensão entre os dois e o fato de explorarem esse lado mais “humano” de Klaus, que afinal, também já foi vítima da piranhagem do clã Petrova e merece refazer o coração despedaçado.
Quem não está merecendo anda é StefANUS. Sério. Porque tirar o personagem do modo BMV (Bicha Má Vingativa) e colocá-lo de novo naquela chatice de “sou vegan, só bebo sangue de cenoura”. Ele estava muito mais interessante quando não se importava (ok, fingia não se importar) com nada, colocando todo mundo em risco só para mostrar que podia e ninguém tinha nada com isso.
Não aguento mais esse StefANUS torturado e em crise consciência constante, evitando beber sangue por questões filosóficas imbecis e, ainda por cima, atrapalhando Delena. Nunca me conformarei com a escolha sem sentido de Elena e Vampiranha, que vêem em StefANUS um príncipe encantado.
26 Comentários
