Tão épico que poderia ser Season Finale.
Ainda estou em choque com o nível de qualidade do episódio de Hawaii Five-0 dessa semana. Foda define. Foi um perfeito exemplo de ação bem pensada, construída com base num roteiro sólido, dando continuidade à mitologia da série.
Durante a temporada encaramos muitos episódios divertidos, bem filmados e com estrutura narrativa bacana. Hawaii Five-0 geralmente acerta e até agora não tivemos do que reclamar nesse segundo ano, mas quando eu vejo um episódio como esse... Fico ainda mais impressionada.
Como não sou fã de séries policiais, H5-0 precisa me conquistar toda semana. Estou bem feliz por ter apostado nessa série que tem a capacidade de começar com um pedido de casamento e terminar com piadas sobre o assunto, depois de um resgate no meio da selva da Coréia do Norte.
Lógico que todo mundo já sabia que o resgate ao noivo desaparecido de Jenna era armação de Wo Fat. Isso estava bem clara faz tempo. Só que, nesse caso, o que conta não é fator surpresa, é o fator adrenalina. O episódio foi muito bem conduzido nesse aspecto. Tiroteios, torturas, helicópteros e até a explosão na ponte. Não podemos reclamar do nível dos efeitos na produção e é mais do que eu direi de 80% das séries no ar hoje em dia.
Fora isso, ganhamos uma nova pista nesse emaranhado que a história da morte do papai McGarret: Shellburne. Sem saber, Wo Fat deu uma dica para Steve, que não sabia o que era/onde ficava Shellburne. Joe White, mesmo sendo o avô do Rambo, organizando operações militares não autorizadas em dois minutos, ainda me parece suspeito.
Ele sabe mais do que revela, isso é óbvio e talvez, se transforme em um inimigo para Steve, no final das contas. Mesmo ele sendo mais velho, já sabemos que a briga será ótima, especialmente ao lembrar das cenas de luta entre ele e Wo Fat.
Gostei bastante da ligação que fizeram com o resgate aéreo realizado por Super-Steve, naquele episódio em que ele VOOU. Sem a ajudinha dos Seals seria um pouco mais difícil resgatá-lo daquele lugar e não veríamos o desfile de armas pesadas que vimos.
A utilização dos personagens foi mais do que satisfatória. Steve e Jenna foram o grande foco, é claro, mas souberam encaixar Danno, Chin, Lori e Kono na história perfeitamente. Não tem como não adorar quando Danno fica todo preocupado com a integridade física de seu amado no meio da Coréia do Norte. Steve responde que tudo ficará bem e que pensará em Danno o TEMPO TODO.
Imaginem que, a cada soco, chute e choque que Steve levou naquela tortura, um pensamento amoroso sobre reencontrar Danno nas paradisíacas praias do Hawaii era produzido. Não consigo evitar torcer por Stevanno, meu shipper favorito.
O incrível é que, de fato, é impossível não gamar em Steve. Esse homem foi encarar facções terroristas coreanas, armado com a cara e a coragem, apanhou feito um cão sarnento e ainda conseguiu usar um pino (UM PINO DO JOELHO DO DEFUNTO!) para se libertar. Sabem o mais crítico: com o six pack definido sempre à mostra.
Lori, quando viu aquilo, nem ligou para o sangue, a lama e a sujeira. Abraçar Steve era sua missão número um. Se eu estivesse lá, confesso, teria feito a mesma coisa.
PS- "Pegue uma mulher que você odeia e compre uma casa para ela". OI?