Estamos uma semana mais perto da cova, mas pelo menos vimos um episódio ótimo de The Good Wife.
Todo mundo sabe que, em The Good Wife, os juízes são, muitas vezes, um show à parte, servindo como alívio cômico para situações tensas como a desse episódio. Ainda não tinha encontrado a chance de louvar esse detalhe da produção, mas agora faço justiça. O nível de cretinice nos diálogos do juiz dessa semana com os advogados estava altíssimo.
Tão bom que quase me fez esquecer que estávamos no meio de um debate sobre terrorismo, ética e burocracia. Assuntos que The Good Wife gosta de trazer à baila sempre que possível, de modo bastante interessante, porque acaba envolvendo a vida pessoal dos personagens.
Dessa vez, Alicia quase saiu como cúmplice de suposto terrorista, mas contou com a ajuda sempre pontual de Elsbeth, que parece atrapalhada, mas tem sempre uma saída brilhante. Adoro o modo como aproveitam a participação recorrente de Carrie Preston para explorar o viés engraçado da personagem. Eu não consigo não rir dos problemas de Elsbeth com aparelhos eletrônicos e da cara de imbecil que ela fez ao sentar ao lado de Gordon Higgs (o cara da Fazenda), elogiando cupcakes e perguntando sobre tíquetes de estacionamento no meio de uma ameaça.
Bom ver que não esqueceram da rivalidade de Alicia com Gleen Childs, mas o maior problema dela continua sendo Peter, que não mede esforços para encontrar uma brecha, pela qual tentará destruir a esposa e toda a Lockhart& Gardner.
Outra coisa que teve ligação foi a descoberta de que Will, que já comentou sobre seu antigo vício em jogo muito sutilmente nesse temporada, já fez uma manobra bastante duvidosa antes de obter sucesso na carreira. Tudo encoberto por Blake Calamar, que nos deixou curiosos durante um ano inteiro até que chegássemos a esse momento.
Sem dúvida, a motivação de Peter é poderosa, mas ele já está encontrando maneiras de se desvencilhar do caso e não comprometê-lo, mesmo que saibamos que ele faz isso só por ciúme e vingança. Estou bastante empolgada com essa movimentação e espero para ver como as atitudes de Cary e de Eli Gold (que não apareceu, infelizmente) podem mudar o rumo dessa história.
Diane também pode se tornar uma peça chave, porque afinal, ela é a primeira a ser atingida no caso de revelarem essa falta de Will. Além do mais, adorei a ironia do “curso contra assédio sexual” que ela propôs, só para dar um recado bastante claro para seu sócio.
Porém, de tudo isso, o que mais intriga mesmo é a trama de Grace, que não consegue decidir se quer ser uma lésbica dançarina no youtube ou membro de um culto religioso extremista. De qualquer forma, torço pela segunda opção porque qualquer dia desses, com sorte, ela resolve levar a coisa a sério e se entregar a um suicídio coletivo.
5 Comentários
