quarta-feira, 2 de novembro de 2011

The Good Wife 3x06: Affairs of State


Da festa do farol ao irmão bonzinho de Bin Laden.

Essa temporada de The Good Wife está complicada. Não aguento mais um episódio melhor que o outro e só encontrar defeito nas cenas babacas com os filhos de Alicia. Ainda assim, nem disso posso falar sobre esse episódio. Grace e Zach apareceram pouco, mas com intuito de iniciar uma tensão anunciada.

Está mais do que óbvio que a relação de Alicia e Will não vai durar. E a culpa, por incrível que pareça, não será dele. Alicia está afastando Will e tentando manter o affair numa redoma. Ao mesmo tempo, ele investe nas possibilidades de conhecer os filhos dela e quem sabe, se tornar o padrasto dos dois adolescentes mais malas da TV. Pode até parecer que Alicia não quer pressioná-lo, mas a verdade é que é ela quem foge de encarar a crise familiar que esse novo namorado irá causar.

Já deu para sentir que o mundo está cheio de mulheres prontas a colocar Will no colo. Além da lasciva Celeste, Caitlin desponta como a menina com cara e jeito de inocente, mas que de boba não tem nada. Só para encerrar o assunto (já que tem um monte de coisas para falar sobre o episódio), quero mencionar a ótima cena entre Will e Zach. Estranha na medida, com silêncios constrangedores e final perfeito, com Alicia tensa, crente de que havia descoberta, quando Zach estava apenas informando a mãe que queria um carro.

Caso da semana excelente, mais uma vez, colocando em pauta questões de imunidade diplomática para filhos de diplomatas e mais uma vez, trazendo à baila as questões políticas com a China.

Apesar da tragédia com a morte da garota, não dá para negar o tom humorístico por traz das explicações da “Ciência da Festa do Farol” e do App do Estupro. Na verdade até achei o segundo bem útil, mas só se você não deixar sua vida nas mãos de uma amiga louca e bêbada que só vai notar o que aconteceu três dias depois.

Acho ótima essa rivalidade entre Cary e Alicia e ele está mostrando que tem muito potencial. Não adiantou (dear) Matan colocá-lo em um cubículo, porque no coração de Peter Florrick, Cary é seu braço direito na promotoria e merece todas as glórias. Não dá para negar que o personagem cresceu bastante com a mudança de núcleo e que Cary leva praticamente sozinho todo o mecanismo “contra” a Lockhart and Gardner.

A trama de Eli Gold também foi uma das coisas bacanas do episódio. È legal ver como uniram o caso da semana com o reencontro dele com a ex-esposa e, a partir daí, deslancharam toda uma história que mistura política e vida pessoal.

Muito boa a participação de Parker Posey como a amante do irmão de Bin Laden (o irmão bom, registre-se). Realmente, seria meio impossível eleger para o senado uma mulher que se relacionou com alguém da família inimiga número um de Tio Sam. Preconceitos e conceitos demais para vencer e nem mesmo um lobista bom como Eli poderia vencer essa.

Comentários
3 Comentários

3 comentários:

Fernando Miaise disse...

Nossa TGW  cada vez melhor, tirando os filhos pentelhos e pessimos da Alicia. Tudo bem q cena do zach com o will foi mt, ate eu fiquei constrangido assistindo. uahuahaa

Louise_bas disse...

Gostei desse episodio tambem mas o cara lá não é irmão não,é primo de Bin Laden

Lucy disse...

Como aguentar os filhos da Alicia mesmo aparecedo 20 segundos ?
Essa 3° Temporada ta um delicia dos deuses *-*

Só tenho 1 reclamação dessa temporada KALINDINHA anda muito apagada =/
Tudo bem que dinamica dela com o Eli é bem divertida mais não passa de uns minutinhos por episódio.

Alicia tem que trabalhar menos e assistir mais séries da CW pra aprender que TEM que perdoar sua melhor amiga por pegar seu homi HUAHAHAUAHU É DE LEI