A luz e a escuridão.
Parece mesmo que a temporada de Dexter encontrou seu rumo e por mais que eu ache que está na hora de planejarem um final, ainda estou interessada na série.
Sem dúvida, Brother Sam é um dos pontos altos da temporada e cada diálogo dele com Dexter enriquece ainda mais o episódio. Gosto muito do jeito como ele levanta certas questões e como vai, aos poucos, entrando no íntimo do novo amigo. Não sei até que ponto isso pode ser arriscado para Dexter, mas até aqui, o relacionamento com Sam parece estar lhe fazendo bem. Vamos ver que tipo de reação a tentativa de assassinato dele causará em Dexter na semana que vem.
Fico aqui tentando desvendar que poder é esse que Gellar tem sobre Travis e, depois de ouvir o depoimento de sua aluna (e amante), dá para começar a entender um pouco. Gellar é um desses tipos que ficaria rico se abrisse uma igreja em benefício próprio, pedindo tostões para as causas de Deus, mas não... O caminho que ele escolheu para mandar sua mensagem é outro e honestamente? Matar um monte de gente para denunciar o Apocalipse faz cada vez menos sentido para mim, mas deve ser porque não sou apegada a essas questões religiosas.
Travis se mostra um rapaz influenciável e um alvo fácil para Dexter. Tenho a impressão de que ele é enfeitiçado por Gellar e, de vez em quando, tem lampejos de lucidez. O interessante é que ele se culpa por não conseguir ir em frente com o “plano de Deus”. Se Travis fosse um pouquinho mais sabido, já teria notado que Gellar é um megalomaníaco da pior espécie, que se acha especial por “falar com Deus”, colocando-se acima do bem e do mal.
A fanfarronice da duplinha Angel e Quinn começa a ultrapassar limites. Não aguento mais essa fase “comedor” de Quinn, tentando se vingar de Deb trepando com qualquer uma. Por outro lado, preferi mais esse assistente nerd de Masuka do que a loira maluca e também estou gostando da presença do novo detetive vindo de Chicago. O cara fala o que pensa, mas já começa a se enturmar.
Deb brigando com a babá de Harrison foi uma coisas mais estranhas já vista. Se eu fosse Dexter também pensaria em pular da janela, mas pelo menos o impasse da moradia foi resolvido. Nada como um bom duplo homicídio para desvalorizar um imóvel e baixar o preço do aluguel.
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