A série que vai tirar seu estresse nessa Fall Season.
Sei que já elogiei bastante o Piloto de Hart Of Dixie e vou continuar fazendo isso nesse segundo episódio. Não posso evitar. Fato é que eu estava aborrecida com mais uma dessas novas séries ruins que eu acabara de ver e depois de conferir mais de Summer Zoe, esqueci dos problemas e fiquei mais leve.
Foi exatamente por isso que a série ganhou lugar na minha lista. Gosto de ter alguma coisa assim, divertida e simples para desanuviar. Claro que Hart Of Dixie não é o cúmulo da genialidade e não tem trama complexa com pegada política e função social. A função dela é ser o oposto disso. Quem disser que achou a série fraca por que falta algum desses elementos, está procurando o que gosta de ver na TV, na produção errada.
Gosto bastante dessa fase de reconhecimento em séries que retratam cidades pequenas. Tudo é sempre muito pitoresco e traz aquele toque de humor inocente, que vai nos levando na viagem e fazendo com que nos sintamos parte daquele lugar. Bluebell, no coração do Alabama, está cheia de tipos assim e nesse caso, só posso torcer para que os coadjuvantes sejam bem explorados, já que sem eles, a experiência toda não seria a mesma.
Ainda sinto falta desse elemento em Hart Of Dixie, mas vejo que já tentam criar esse universo, colando Zoe para conviver com o pessoal no bar, por exemplo. Aquilo pode se transformar numa fonte de bons momentos, porque Zoe é uma figura tão diferente dos moradores locais, que o contraste gera humor espontâneo.
Quem ficou bastante diminuído dessa vez foi George, mas honestamente? Zoe segura a onda muito bem sozinha e a tensão entre ela e Wade funciona bem, ao contrário do que imaginei inicialmente. Aliás, vale dizer que as dinâmicas de Zoe com qualquer personagem dão certo. Provavelmente é o carisma de Rachel Bilson falando mais alto, mas eu realmente gosto de vê-la com o prefeito Lavon (que é um cretino de marca maior) e até sendo amiga de Rose, porque uma menina de 14 anos não é exatamente o que visualizamos como potencial melhor amiga de uma médica.
O clã Breeland é algo que ainda não comprei completamente, mas deve ser porque “mexeu com Zoe, mexeu comigo”. Daqui a pouco estarei gostando deles também, porque a tendência é que os planos infalíveis de Zoe em conquistar a cidade dêem super certo.
Esse plot é clichê, sem dúvida, mas ele promete tantas cenas ridículas, como a do desfile do Dia do Fundador, que eu nem ligo. Só fiquei triste por Zoe não sair vestida de pássaro gigante ou de vestido rodado, embora os shortinhos dela já sejam mania em Bluebell.
Claro que não posso esquecer de mencionar a cena do sapo, que foi muito especial. Pergunto-me se Zoe enfrentará um animal local por episódio, porque essas figuras tão talentosas não podem ficar de fora. Sou a favor do retorno do crocodilo. Pra ontem.
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