Drª Catherine Avery fixa em Grey’s Anatomy. Já!
Os deuses que governam Shondaland, a terra mágica onde titia Shonda habita e onde Grey’s Anatomy foi criada, devem estar recebendo boas oferendas, porque temos sido presenteados, nessa oitava temporada, com uma ótima sequência de episódios. Tenho até medo de elogiar muito e estragar as coisas.
No entanto, como a coisa vai bem, não posso me furtar a destacar os pontos positivos, sem deixar de dar aquela cutucada nos probleminhas, que é claro, também existem. Estou completamente abismada com a falta de desenvolvimento para Lexie Grey, uma de minhas personagens favoritas. Ela nunca foi grande destaque, é verdade, mas ultimamente, tem menos conteúdo que a Drª Teddy, o que eu considero uma afronta.
Como estou por fora das fofocas sobre a atriz, talvez os mais ligados no assunto tenham alguma explicação lógica pra o fato de que, em cinco episódios, Lexie teve um total de três falas e dois sussurros. Enquanto isso, Mark Sloan e Avery vão ganhando espaço, o que é algo ótimo, já que a dupla rendeu mais do que qualquer um poderia imaginar.
Ao juntá-los com a mãe de Avery, a coisa foi explosiva e animou o episódio. O transplante de pênis (ou Johnson, como diria Mark, muito piadista) realmente movimentou as coisas e trouxe mais uma personagem bem interessante para a cena central. Catherine foi tão boa em trollar todos a sua volta, que desejei muito que ela ficasse no Seattle Grace para sempre, arrumando homens para Kepner e destruindo a vida de todos os residentes.
Quem começa a retomar seu lugar é Miranda Bailey, que ficou tão largada por muito tempo. Quase morri de felicidade ao vê-la terminar com o enfermeiro Eli, embora eu não consiga ver qualquer química entre ela e o Dr. Warren. Timing cômico muito bom da atriz e quem sabe, nos próximos episódios, consigam me convencer de que Warren não é só aquele cara que não deu certo em Off The Map.
Mais uma vez cai como um patinho no drama de Zola. Titia Shonda sabe como apelar para nosso emocional usando uma órfã doente. Golpe baixo, mas funciona. Sempre fico com pena de Meredith, sofrendo naquela situação e com certa bronca de Derek, apesar de meu esforço para entendê-lo. Meu temor aqui é que passem do ponto no drama, assim como conseguiram destruir o trauma de Cristina na temporada passada, transformando algo inicialmente emocionante numa saga interminável e insuportável.
Adorei a atitude de Karev, largando as próprias ambições para ajudar o bebê e, por tabela, Meredith. Cristina também. O problema é que sendo tão amorosa com Zola, ela nem percebe que está criando um problema com Owen. Pensando bem, ele até que tem razão. É estranho que ela seja tão maternal com o filho dos outros, mas não queira essa experiência para si, negando-a também ao marido.
PS* Segundo consta, Cristina ainda não conseguir dar nó em pingo d’água com a mão esquerda.
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