Depois de mais um episódio bom, a notícia de temporada completa para Suburgatory é motivo para comemorar.
Num ano em que a safra de comédias vai de mal a pior, saber que Suburgatory conseguiu o que todos nós esperávamos é excelente. A série fez três episódios bem bacanas até aqui e está firmando sua história, cada vez mais sólida. Se o nível continuar assim, melhorando, a felicidade será ainda mais completa.
Continuo bem satisfeita com a série. Sinto que Jeremy Sisto e Jane Levy conseguiram entrar em sintonia e funcionam muito bem como pai e filha, nesse mundo tão diferente do que eles estão acostumados. George esteve ótimo no episódio, como um sultão rodeado por mil odaliscas, só que ele era um pai, tentando sobreviver às reuniões da Associação de Pais, que ironicamente, é composta apenas por mães.
A dinâmica dele com Sheila Shay é ótima. A vizinha maluca é, sem dúvida, um trunfo para essa comédia que se apega a estereótipos, afinal, a mulher é abusada o bastante para preparar até o almoço de Tessa. Outra figura é Dallas, toda trabalhada no visual Serena Willians para sua aulinha de tênis no clube. Ela foi a escolha perfeita para esse papel e podem esperar, porque ela e George ainda vão ter um romance escandaloso, que vai abalar toda a vizinhança fofoqueira.
Na escola, fiquei chocada com o KKK (Kaitlin, Kenzie e Kimantha) mais pelo nome Kimantha, confesso. Nunca vi nome mais bizarro. Além disso, assustou muito o fato de que Malik faz cospobre de Medium nas quartas-feiras, algo realmente digno de manchete no jornal da escola. Imagino que esse trio, que conta com Tessa e Lisa para completar a equipe, ainda vá render boas cenas de furos jornalísticos ousados, como esse do estrogonofe na lanchonete.
Suburgatory é uma comédia tão ousada, que resolveu até dar uma de drama, terminando o episódio com um cliffhanger monstruoso. Tessa não vai para faculdade, então? Descobriremos apenas nos próximos capítulos.
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