Os fantasmas se divertem com Dona Sookie e seus dois maridos.
Ainda estou meio tonta. O episódio de True Blood nessa semana atirou para todos os lados e mesmo nessa bagunça imensa de plots, confesso que gostei do resultado final. A coisa boa é que algumas tramas estão se solidificando e já não era sem tempo. Daqui a três semanas a série encerra a 4ª temporada.
Mesmo tendo achado o episódio bom eu ainda acho que houve um pequeno problema nessa história que mistura o núcleo Chico Xavier com o núcleo de Hogwarts. Não sei se vão continuar investindo em Renezinho como o filho do Cão (e se fizerem isso, retiro o que estou prestes a dizer), porém, num primeiro momento, me parece que já encerraram tudo relacionado à boneca megaevil e à Preta do Leite, o que indica que fizeram o maior “auê” em cima disso só para que Lafayette fosse possuído e para que o menino Jesus transformasse água em vinho, fizesse um exorcismo.
Parando para pensar, Renezinho como o filho do Cão soa muito mais promissor e interessante. Essa trama, se encerrada mesmo dessa maneira, coloca Arlene e Terry no hall de personagens inúteis da temporada, junto com Alcidão e Andy Bellefleur (MORRA!).
É uma pena. Eu apostava bastante na boneca megaevil como algo bacana da temporada, mas não deve passar disso. No lugar ganharemos mais magias e bruxarias de Lafayette e menino Jesus, que finalmente começam a desenvolver os poderes que insinuam desde o começo da terceira temporada.
De qualquer forma, a melhor parte fica por conta de Tia Petúnia, mais uma vez. Agora ela é bruxa do mal, unindo-se à galerinha de titio Voldemort, mostrando que sabe manter seus aliados muito satisfeitos. Tara, para cumprir a tradição da temporada, apareceu com uma arma nas mãos, algo que aconteceu EM TODOS OS EPISÓDIOS, sem que tenha importância alguma.
O grande lance é que, sozinha, Tia Petúnia está decidida a destruir todos os vampiros do mundo, mas ela não conta com fator SOOKITA. Na minha cabeça, só uma (sa) fada pode com as magias de uma bruxa e está mais do que na hora de Sookita parar de nos enrolar com sonhos eróticos sem sentido e começar a fazer algo de útil.
Aliás, o que foi aquela cena de lingerie vermelha em que ela exige um “três é par” com Eric e Bill? Digna de Jorge Amado. Minha impressão é a de que ficam tentando seduzir o público com a nudez serelepe de Anna Paquin, mas eu, particularmente, não consigo tirar os olhos daquela dentição separada ao extremo.
O mais curioso é que fico completamente atenta quando colocam Alcidão pra dormir pelado, mas não faço ideia do motivo (oi?). Falando nele, continua sem função além de carregar Tommy espancado como se ele fosse uma moça. Até mesmo a namorada de Alcidão teve muito mais destaque no episódio (e, por conseguinte, na temporada) ao ajudar Sookita com a Tia Petúnia.
Continuo bem empolgada com o romance entre Jason e Jessica, mesmo morrendo de pena do Hoytt, eternamente. O negócio é que os dois pegam fogo e formam um casal simpático demais e impossível de não amar.
Ainda estou tão perplexa com a sensualidade capilar de Marcus que nem consigo comentar Sam virando coelhinho para praticar pedofilia e diante disso só me resta dizer uma última frase antes de procurar um salão de beleza para aquele visual careca-cabeludo ensebado: Morra Andy Bellefleur, MORRA!
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