sexta-feira, 12 de agosto de 2011

The Big C 2x07: Goldilocks and the Bears


Será possível que The Big C nunca cometa erros?

Depois de assistir, feliz da vida, ao episódio dessa semana em The Big C, fiquei com essa pergunta besta na cabeça. Será? Até hoje não vi episódio ruim ou medíocre. É sempre bom demais, sempre lindo, engraçado e emocionante.

Nem sei mais o que dizer. A série é algo além da minha compreensão. A cada semana, Laura Linney me mostra algo novo sobre Cathy e o elenco está afiadíssimo. Eu olho para todos eles, incluindo os novos personagens, e vejo uma família de verdade. Coisa rara de acontecer.

Ainda sinto falta de Dr. Todd, mas aviso que tenho grande simpatia por Lee. Sempre com um sorriso, uma ideia positiva. Infelizmente, é justamente por isso que eu acho que ele vai morrer. Enquanto não temos outra baixa, vou curtindo tudo o que Lee propõe para Cathy.

Os dois realmente aparentam ter uma ligação bem forte e é por isso que as coisas funcionam tão bem. Todas as cenas de Cathy, Lee e Paul no Bar dos Bears foram excelentes. Um humor leve a sadio, que me deixou com um sorriso no rosto.

Pensando bem, o episódio todo me trouxe essa reação. Nunca imaginei que veria o câncer, um assunto complicado e um drama imenso na vida de quem tem a doença, ser tratado dessa forma descontraída. Grande mérito de The Big C.

Uma das maiores alegrias foi rever Marlene. Começo a enxergá-la como um “guia da cura” para Cathy, sempre aparecendo para anunciar momentos decisivos, como a perda daquela unha. Confesso que me deu um pouco de desespero, mas enfim, é sinal de que o tratamento está funcionando.

O papo todo das almas gêmeas foi muito bonito e acredito muito no conceito de Lee para a coisa toda. Não precisa ser uma coisa sexual ou apenas entre homem e mulher, até porque, a ideia não é bem essa. Fiquei bem intrigada, no entanto, com essa relação diferente que ele e Cathy estão construindo. Não sei se Paul aceitaria muito bem aquela história que rolou durante o banho, por exemplo.

Sean continua aparecendo em momentos cruciais. No médico, lançando questionamentos profundos ou apenas sendo amigo de Adam. Gostei daquela pergunta sobre Andrea, mas nem quero desenvolver o pensamento de que Adam pode, do nada, se interessar por ela.

Não que ela não mereça. Andrea é incrível e poderosa, não tem medo de ser feliz. O problema é que Adam é chato demais para ela. O menino ucraniano, nem preciso dizer, fica uma graça com ela. Um desses casais inesperados e bizarros que, pelo menos para mim, funcionam muito bem em tela. O único porém aí é que o moço parece ser ladrão de eletrônicos e Andrea, como sabem, não vai permitir uma falha dessas no homem que ela escolher.
Comentários
2 Comentários

2 comentários:

Márcia disse...

Também amo esta série, desde o primeiro epsódio tento achar algum defeito, mas a série é perfeita com ótimas atuações, excelente comentário.

mdreamer disse...

Realmente..até agora nada de ruim, totalmente o contrário.