sexta-feira, 15 de julho de 2011

Switched at Birth 1x06: The Persistence of Memory


Não tenho muito que dizer de diferente. Switched at Birth fez mais um episódio fantástico.

Ah, se todas as estréias da Summer Season seguissem os passos de Switched at Birth... Eu seria mais feliz e nós teríamos uma watchlist cheia de coisas boas. Felizmente eu não preciso começar esse texto de forma diferente. Até hoje, seis semanas depois do lançamento, eu só encontro coisas bacanas para falar sobre a série e hoje, estarei especialmente insuportável nos elogios.

Fazia tempo que eu não me deparava com uma trama familiar assim, que realmente me pegasse e gerasse conexão. Eis que uma série consegue esse feito e eu sinto a maior vontade de escrever sobre ela, simplesmente porque é ótimo poder falar do que realmente merece destaque.

Esse é o tipo de série que não faz sucesso com todo mundo. O orçamento é mais baixo, o roteiro é simples e os atores não são os mais maravilhosos do mundo, mas honestamente? Funciona justamente por não gerar expectativas bizarras e por nos entregar episódios bacanas e que emocionam, assim como o dessa semana.

Aposto que muitos de vocês se emocionaram com o relato da infância de Daphne. Mesmo sabendo que é ficção, fiquei bastante tocada com toda a história de discriminação e de dor, porque isso acontece na vida real com qualquer um que seja diferente. No caso dela, a surdez foi determinante e de forma bastante delicada a série nos coloca diante de questões importantes dentro desse universo, que é completamente desconhecido da maioria de nós.

Aliás, isso é que legal. Eu nunca conheci um deficiente auditivo em toda minha vida e posso não me conectar com Daphne ou Emmett, mas quando eu vejo Bay, John e Kathryn tentando compreender como tudo funciona, a identificação é imediata.

Esse episódio mostrou essa dualidade com maestria. Falou de problemas reais ao colocar Daphne em situações de perigo e bateu em cima do preconceito mais uma vez, sem deixar de mostrar as possibilidades, com a menção ao implante coclear.

Também ganhamos tensão com o hospital e o julgamento. O que será que pode haver nessa confusão que faça as vítimas saírem perdendo? Há ainda os problemas de Toby com o vício em jogo e o roubo das provas, que é uma trama menor, mas que no conjunto é muito bacana.

Porém, nada me surpreendeu mais do que ver Emmett ganhando espaço como provável par romântico de Bay. Foi uma virada impressionante e já nem lembro mais quem é Ty. A dinâmica entre os atores foi muito boa, engraçada, gostosa de ver. Tenho de dizer que os roteiristas e criadores da série “mataram a pau” com essa escolha.

Além do mais, a história de Bay buscando pelo pai tem sido interessante. Poderia ser só algum elemento solto, mas se tornou um dos pontos principais da personagem na jornada para descobrir suas origens.

P.S. Rezem para que Wilke roube o lugar de Liam de uma vez por todas!
Comentários
9 Comentários

9 comentários:

Isis Accioly disse...

P.S. Rezem para que Wilke roube o lugar de Liam de uma vez por todas!MORRI COM A BAY E O EMMETT, sempre quis que isso acontecesse desde o piloto, não sei pq mas sabia que iria combinar e esse episódio me deixou triste quando acabou queria mais tempo de SB :D

Nina disse...

Emmet e Bay , realmente os roteirista me pegaram nessa . Eu jurava que Toby e Emmet seriam um casal... será que eram para ser e por pressão deixaram de ser? Enfim , ele com a Bay pode render algo interessante... mas acho que a trama do casalsinho surdo+ não surdo já será explorada com a Daph., será que ficará interessante colocar mais um casal assim... mas pelo menos não será o Ty ... Liam , esse daí que deveria ter saído no pilot.

Johnycds disse...

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Ray disse...

Ah. Eu não tinha uma série menininha pra ver e gostar desde Gilmore Girls.
Switched at Birth me pegou de surpresa, e você Camis, sempre adoro ler você puxando o saco das séries que gosto.

Não sei se alguém já fez algum comentário sobre o assunto em alguma das outras reviews, mas até agora todos os títulos dos episódios são uma homenagem a um quadro famoso. O primeiro episódio faz referência a "Ceci n´est pas une pipe" frase de um famoso quadro de René Magritte, "Le trahison des images", o segundo "American Gothic" é o titulo de um quadro de Grant Wood, e assim por diante até esse episódio que empresta o título do famoso quadro dos relógios derretendo de Salvador Dalí.

Fica a dica aí pra quem não tinha percebido. Série também é cultura. As vezes.

thaisy disse...

O amiginho malando/sacana do Toby é o Jones de LUX, né?!!! 
O papel caiu perfeito pra ele, boa interpretação, na real é beeeem diferente do que ela já fez na TV por aí.


Acho que Toby merecia mais destaque, mas acho que daqui pra frente vai ganhar, com toda essa história do vício no poquer, assim espero!!!Emmet e Bay, acho que muita gente que vê a série não iria imaginar essa relação entre os dois, impressionante.

Hélio Filho disse...

Mais um ótimo episódio Camis, e eu tenho as minhas teorias para o segredo do hospital. Eu acho que a Regina sabe de alguma coisa, por isso que ela não quer processar o hospital BOOOOOOOOOOOOOOOOM!

PS: Camis, estamos com você #TodosReza para o Wilke ficar no lugar do Liam de par romântico da Daphne.  

Fernanda Soares disse...

Vc disse tudo no começo da review Camis, mais um episódio fantástico. Essa série está boa demais, já se tornou uma parte agradável da minha semana.

Se algumas séries conseguissem fazer o simples ser maravilhoso como SB consegue seria uma semana de alegria, mas nem tudo é felicidade, ainda bem que tem SB para amenizar as porcarias que andam aparecendo por ai rsrs.

Estou na campanha fora Liam fica Wilke, ele combina mto mais com a Daph... torcendo pra dar certo. \o/

Ines disse...

Emmett e Bay, não estava a espera mais acho que pode até ser muito interessante, porque ele não fala sem ser por linguagem gestual e quero ver como eles os dois vão ultrapassar essa dificuldade se esse romance acontecer. Ri muito com a Bay a tentar advinhar as palavras à medida que o Emmett ia fazendo os gestos. A Daphne a contar a história de infância emocionou me muito e também a Kathryn a aprender lingaguem gestual, muito bonito =D

Wilsom_wilson disse...

O melhor episodio da primeira temporada